A PALAVRA DO PREGADOR

Naquele mesmo dia Jesus saiu de casa e se sentou à beira do lago. Uma grande multidão se juntou ao seu redor. Havia tanta gente que Jesus entrou num barco e se sentou; e toda a multidão permanecia de pé na praia. [Mt. 13: 1-2].

Jesus lhes ensinava muitas coisas, todas elas maravilhosas em sabedoria, contudo a forma de falar e se comportar não era condizente [como se ver hoje em dia], com a grandiosidade do sentido das mensagens. Ele se comportava de maneira acomodada, quase sempre sentado. Quem ouvia as suas mensagens, mais ouvia, do que o via. Sua imagem pessoal era sempre posta abaixo do valor da pregação, da evangelização do ensinamento. Ele nunca se colocou à frente como fachada da mensagem, querendo fazer-se, mais importante que ela; como se fora Ele [embora sendo], o principal da Palavra naquele momento. Mas ao contrário, ele se portava apenas como um mensageiro do Seu Pai. A grande estrela do evento em que Ele pregava, era sempre o Pai Celestial com a sua Misericórdia.

As pessoas eram que ficavam de pé, atônitas pela assombração das verdades em verdade com que trazia o conteúdo das palavras; as pessoas ficavam admiradas pela beleza da libertação que a Palavra proclamada prometia; elas ficavam chocadas por descobrirem o quanto foram péssimos filhos para o Pai Nosso; se viam atarantadas pela emergência que a Palavra exigia em terem que nascer de novo; notavam-se chocadas pelo perigo em que viviam a beira das portas do inferno e não tinham dado conta. E mais ainda, pasmas, elas ficaram ao perceber o quanto foram ingratas para com as mulher e crianças.  

Jesus, sempre se colocou por detrás da Palavra Sagrada que o Pai Celestial determinou que fosse pregada. Ele não falava de se mesmo, era um homem; e, desde jovem, esforçado em celebrar a verdade profunda da Palavra, enquanto se mantinha o mais anônimo possível, a fim de que nada, nem ele mesmo, sufocasse a finalidade da Palavra Salvadora.

Jesus, foi o pastor que abriu mão de ser o principal da igreja; foi o mensageiro oficial de Deus que rejeitou se colocar de pé no lugar mais alto; foi o Filho amado que se deixou batizar pelo servo do seu Pai; foi o Príncipe herdeiro que abriu mão da herança do Rei; foi o mestre que não questionou o título; foi o clínico que curou e não ambicionou pagamento; foi o miraculoso que pediu segredo dos milagres que fez; foi carpinteiro para ajudar nas finanças da família; foi o irmão que se fez irmão-pai para amparar; foi o amado e desejado que abriu mão do amor; foi o amigo que deu sua vida pelo inimigo; foi o patriota que consolou o invasor da sua pátria, foi um homem sem pecado que comeu e bebeu com os pecadores; foi tudo isso, e mais que isso, e nunca se disse raiz de Davi; porém, tudo que ele almejou, foi pedir um pouco d’água a uma prostituta.

Eu me coloco de pé diante de ti Senhor Jesus, para descrever o quanto foi para mim a alegria da grande honra, muito grande mesmo, em te conhecer e aceitar as tuas verdades; e digo isto de pé, porque não tenho a dignidade e a honra de assentar-me contido; e, nem beijar teus pés.

Senhor Jesus, livre-me das coisas superficiais, para quando tiveres com fome, eu te dê de comer; quando tiveres sede, eu te dê de beber; quando fores forasteiro, eu te acolheres; e estiveres nu, eu te possa vestistes; e se adoeceres, eu visitardes; se estiveres na prisão eu possa vertes. [Mt. 25: 35-36]

Amém! Amém! Amém!

Por: Luiz Clédio Monteiro – set/2018.

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