EU SOU.

Luiz Clédio Monteiro Filho - Luiz, que vem de luz; Clédio - Clerical religioso de Deus; Monteiro dos montes sagrados; e, Filho de pai legitimo na terra; e, pela fé - filho adotado pelo Pai no Céu; batizado nas águas do arrependimento, embora pecador consciente na fraqueza, deixei de pertencer à velha humanidade corrompida; e, pelo Nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo  fui ajustado pelo Espírito da Verdade para seguir Cristo Jesus – O Todo Poderoso Filho Criador, outorgado com todo honra e poder pelo Seu Pai Universal,  dessa forma, para começar uma nova humanidade, como um ser mortal em evolução ao moroncial no sistema planetário do tempo e do espaço.

Meu nascimento se deu em 21 de dezembro, quanto ao ano registrado de 1.949 paira uma dúvida de que seja 1950 – A data marca o fenômeno do Solstício, que, é o instante em que o hemisfério da Terra está inclinado cerca de 23,5º na direção do Sol, "ponto onde a trajetória do sol aparenta não se deslocar", fazendo com que receba mais raios solares. No dia em que Javé entregou os amorreus aos israelitas, Josué falou a Javé e disse na presença de Israel: “Sol, detenha-se em Gabaon! ...” E o sol se deteve ... No Livro do Justo está escrito assim: “O sol ficou parado no meio do céu e um dia inteiro ficou sem ocaso”. [Js. 10:12-13]. Este foi o evento astronômico do dia do meu nascimento.

Também o ano do meu nascimento [1.949?], foi marcante por grandes acontecimentos político social, visto que, a maior população da terra – China, se libertava dos domínios dos opressores que escravizavam seu povo. Enquanto que no Brasil, iniciava a “Quarta República” ou “Republica Populista”, presidida pelo democrata Eurico Gaspar Dutra, que assumia por pleito com a renúncia forçada de Getúlio Vargas. E o Maranhão [minha terra] era governado por Sebastião Archer.

Meu universo envolvia um pai e uma mãe e cinco irmãos. De criado, fui criador e sustentador da minha própria vida; e todas as coisas que eu fiz, foi por vontade do meu coração – nunca tendo portanto me deixado levar pelas vontade dos outros.

Meu alvorecer para a humanidade, trazia uma certeza na minha mente: “Apenas eu, é que sou capaz de ajustar-me; e não há ninguém além de mim, que possa me converter”. Busquei um caminho que fosse verdadeiro, longe do mal, independente e agradável. Assim preservei e controlei tudo que amava e gostava jurando, que nunca mataria, assaltaria ou cobiçaria; mas se eu matar, que seja a fome dos pobres; se eu assaltar, que seja o medo dos órfãs; e, se eu cobiçar, que seja a vontade de amar a Deus mais que qualquer vivente.   

Meus pensamentos voavam como um condor; mergulhava com um tubarão; corria às terras como uma corsa sedenta. Assim foram feitos os meus dias nos lugares de muitos deuses — como um homem mortal encontrei e compreendi o Pai do Céu como um criador divino e um controlador infinito do universo e da minha vida.

Compreendi portanto que o mundo fora todo criado para ser afinal habitado por vários tipos diferentes de criaturas inteligentes ou não, pessoas que poderiam conhecer a Deus ou não, receber a afeição delas ou não; e amá-las em retribuição ou não. Tudo era obra de Deus e morada das Suas diversas criaturas. “Deus criou os céus e formou a Terra; e não foi em vão que Ele estabeleceu o universo e criou este mundo; Ele o formou, para que fosse habitado”.

Todos os seres esclarecidos reconhecem e adoram o Pai Universal, o elaborador eterno e sustentador infinito de toda a criação. As criaturas de vontade, de universo em universo, embarcaram na jornada imensamente longa até o Paraíso, a luta fascinante da aventura eterna de alcançar Deus, o Pai. A meta transcendente dos filhos do tempo é ir ao encontro do Deus eterno, é compreender a Sua natureza divina e reconhecer o Pai Universal. As criaturas sabedoras de Deus têm uma única ambição suprema, um só desejo ardente, que é o de tornar-se, nas suas próprias esferas, perfeitos como Ele é Perfeito na Sua perfeição de personalidade no Paraíso e na Sua esfera universal de supremacia na retidão. Do Pai Universal que habita a eternidade, emanou o supremo mandado: “Sede perfeitos, assim como Eu sou perfeito”. Em amor e misericórdia, os mensageiros do Paraíso levaram essa exortação divina, através dos tempos e em todos os universos, até mesmo às criaturas inferiores de origem animal, tais como as raças humanas da Terra. [Do Livro de Urântia].

Esse mandado, magnífico e universal, tem sido o espírito que me conduz até hoje, não importando tudo o que fiz, como fiz, porque fiz e com quem fiz; ou, o que deixei de fazer para fazer o que não devia fazer; em paralelo dessas coisas, houve sempre um esforço em minh’alma para atingir o esmero da fraternidade e paternidade, como o primeiro dever e que deveria ser (embora as vezes não tenha sido), a minha mais alta ambição de batalhar nessa possibilidade de seguir o destino certo e final do eterno progresso espiritual.

Mas um mortal como sou, dificilmente pode esperar ser perfeito, no sentido infinito, todavia, se a graça de Deus me transfigurar no arrebatamento, e partindo como tal, deste planeta, é inteiramente possível a mim, alcançar a meta suprema e divina que o Deus infinito estabeleceu para o homem mortal.

Tal perfeição pode não ser universal, no sentido material, nem ilimitada, em alcance intelectual, nem final, enquanto experiência espiritual, mas ela é final e completa, sob todos os aspectos finitos, em divindade, vontade, perfeição de motivação da personalidade e consciência de Deus. [Do Livro de Urântia].

[Por: Luiz Clédio Monteiro – 21 de dez/2018]
PS. – Eu sou um homem do século passado; faço nesta data, 69 anos, ou 25.197 dias, ou 604.728 horas de vida vivida pela vida que Deus me fez para viver.
[A foto, são dos meus 56 anos]

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