Indiferente.
Assim, porque
és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. [Ap. 3: 16].
De todos os
males que aborrecem a Deus – eu acho que a apatia à sensibilidade é com certeza
a que mais Deus renega; e, você também. Porque não há nada mais irritante do
que ver a indiferença de uma pessoa mediante um fato. Jesus foi taxativo com o indiferente ao
classifica-lo como morno – algo que não é frio nem quente quando deveria ser uma
coisa ou outro.
Realmente é
de vomitar, ver uma pessoa se afastar indiferentemente de alguém que um dia
acudi-o. É de “lascar”, ver por indiferença a desanimada gratidão de alguém com
algo que custou sacrifício. Chegam a transformar suas atividades comerciais em
cova de ladrões devido à indiferença pela honestidade. Quanto a estes, Jesus os
expulsou do Templo como quem faz uma limpeza na casa do Pai. [Marcos 11:15-19].
O indiferente
é desinteressado com a causa humana, desatento com o pobre, descuidado no
tratar com as fraquezas dos outros, desleixado com a aparência caridosa,
desprendido no comportamento cristão, frio no sentimento contemplativo,
insensível ao amor de Deus. O indiferente é alheio e estranho a tudo que possa
mover seu coração a algo que não seja ele mesmo, em primeiro lugar.
O indiferente
acha que por ser indiferente aos sentimentos e emoções, por não chorar
facilmente é evoluído e crer, ter a cabeça no lugar. Acha que por ser
indiferente à miséria é inteligente; pois, acha que sabe separar o “pessoal do
profissional”.
O indiferente
é um tipo de sobrevivente social: ele é um cara moderado que se faz de morto,
só para enganar o coveiro; aparenta também ser divertido para não chorar; surdo
quando não quer ouvir; neutro pra não tomar partido; duro pra não entregar o
ouro; por fim, o indiferente é um imprestável ser desapaixonado.
O pior cego é
o indiferente, que não quer ver! Para
ele nada é muito importante. Nem Deus! E, para quem não acha nada importante,
pode até não sofrer decepções, contudo nunca, jamais será feliz!
[por: Luiz
Clédio Monteiro Filho]
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