O inimigo está entre nós.

[por: Luiz Clédio Monteiro Filho]

[Mt 13:24-30] Jesus contou outra parábola à multidão: “O Reino do Céu é como um homem que semeou boa semente no seu campo. Uma noite, quando todos dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. Quando o trigo cresceu, e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. Os empregados foram procurar o dono, e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’ O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’...’”

O episodio que envolveu Adão e Eva, e a Serpente no Paraíso tem haver com essa parábola. A serpente, assim chamada, pois se tratava de um ser carnívoro, venenoso, agressivo, letárgico que preferia via, de regra, deslumbrar suas vítimas; pois era o mais astuto de todos os seres enganadores e trapaceiros.

Alto, forte e vestido em ornatos coloridos, lembrava uma bela árvore no meio de um jardim; seus estímulos eram sinistros, arrepiantes e sua formosura, excitante e envolvente. Seu fruto [masculino], não podia ser comido nem tão pouco tocado, sobre pena de morrer a inocência daquele que se achegasse abrindo-lhes os olhos para o bem e o mal [Gn. 3: 1-5]. 

Aquele que foi descrito como a árvore do bem e do mal, iludiu a mulher para possuí-la; expondo a pujança e potência do seu fruto; vendo, Eva a sexualidade pulsante da Serpente – foi tentada em seu apetite; ela viu que aquela forma era uma delícia para os olhos e desejável para intuição fantasiosa [v.6].

Agora a sua preferência e predisposição era ter uma experiência com aquela coisa; então ela o pegou pelo fruto e o comeu. Nesta experimentação e descoberta, a mulher deu também ao marido que estava com ela, e também ele comeu do fruto que ela lhe deu, com o mesmo sentimento com que ela comeu o da serpente [v.6].

Isto lhes abriu os olhos, e eles perceberam que estavam nus [sem a inocência]; e, que ambos haviam praticado relações ilícitas envolvendo a Serpente – que é o lado mal do fruto. O lado bom por sua vez, será somente quando as relações forem autorizadas entre um homem e uma mulher casados, com objetivos belos... [v.7]

A mulher concebeu [dos dois machos] dando luz aos gêmeos: Caim [o joio] e Abel [o trigo] [4:1-2]. O relacionamento entre os irmãos foi o oposto daquilo que Deus esperava entre os homens. Porque Caim era filho da serpente: a similaridade do Lúcifer. Enquanto que Abel era filho de Adão: a imagem e semelhança de Deus.

A imperfeição natural dos homens veio desta sabotagem premeditada, feita por aquele que quer usurpar a autoridade de Deus no mundo. Não cabe, porem, aos homens fazer a separação entre bons e maus, pois só Deus pode fazer o julgamento.

PS. O sentido emblemático da historia é um pensamento próprio do autor. Podendo, no entanto não ser a verdade pura e crua do caso.

2 Comentários

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  1. Prezado irmão Luiz Clédio,
    como você disse no final é pensamento do autor. Aqui o verbo podendo atenua o desvio do texto. Não se pode tirar do texto aquilo que ele não diz e nem inferir aquilo que fere o todo da Revelação - As Sagradas Escrituras. Não estou criticando, mas somente alertando para o fato. Tenho acompanhado DOUTRINA CRISTÃ e vejo que é uma excelente obra para o reino de Deus.
    Um forte abraço
    Em Cristo

    de: prluizfernando1@gmail.com

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  2. Obrigado pelo comentário pr. Luiz Fernando

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