Fé e relacionamento

[Por Luiz Clédio Monteiro Filho].
 

[Ef. 4: 13a] Ate que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus.
 

Fé e relacionamento, não necessariamente andam juntos. Assim como não há relacionamento sem fé; pois é impossível uma pessoa ser bem relacionada com outra, sem que elas tenham afinidades. Pode haver fé sem relacionamento. Pois uma pessoa pode ate gostar de outra, ter laço de sangue, no entanto não desenvolver nenhum relacionamento com a outra.
 

Nós que temos fé em Cristo. Cremos confessando sua ressurreição e ascensão. Somos membros ativos da sua igreja. Somos pessoas do seu relacionamento? Será que podemos dizer que somos bem relacionados com Cristo somente pelo fato de termos crido na Santa Escritura e por fé termos confessado Jesus no batismo com nosso Salvador? Pode ser que não, mas pode ser que sim.
 

Pode ser que não: quando muitos crentes que confessam uma fé cristã fervorosa, são dizimistas assíduos, não perdem um culto dominical, entretanto são inteiramente alheios a Cristo quando o assunto é: “verdadeiro relacionamento espiritual”. E, se indagados quanto ao motivo de tanta ausência de analogia com Jesus, alegam em primeira mão a dependência profissional secular por ser completamente desprendida dos projetos de Deus.
 

Tais crentes ainda oram apelando para “o Deus dos exércitos... de Abraão, de Isaac e Jacó”. Fazem julgamento severo quanto a serem castigados por Deus por qualquer aborrecimento. 
Preocupam-se ate com o sábado. Dessa forma oram sempre pelos seus arrependimentos e restauração [Lv. 26]. Para eles a benção de Deus é baseada no sacrifício da dependência às leis religiosas e morais. Eles são os crentes certinhos [fracassados na oração].
 

Mas, pode ser que sim; que, haja crentes bem relacionados com Cristo por ter chegado à unidade da fé com pleno conhecimento do Filho de Deus – Jesus Cristo [v.13a]. Tais crentes não precisam mais orar para si; passam horas a sós com Cristo em preleção redentora, intercessora [Ef. 6: 18]. Eles já receberam do [aba] Pai por Cristo poder e autoridade, para tomar posse do impossível para ministrar, batizar, libertar, curar, ressuscitar mortos com o selo do Divino.
 

As leis e ritos religiosos, as denominações, foram substituídas pela dimensão do Espírito por onde são capazes de ver e ouvir o que deve ser feito pelo poder da oração – sem dúvida, quando feita por eles é a força mais poderosa da terra. Estes são os crentes [pentecostais] encalçados pelas igrejas.
 

Pelo relacionamento vivo que desenvolveram com o Pai e o Filho pelo Espírito, são capazes [pela oração] de fazerem as “obras maiores” a que Jesus se referiu. Vivendo com simplicidade, mas com autoridade em Cristo a qualquer momento podem identificar e auto-sacrificar agindo como intercessor de nações inteiras!
 

Porque o Espírito intercede e suplica de acordo e em harmonia com a vontade de Deus [Rm. 8: 26-27]


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