Será que já se foi a vez do pastor como no passado foi do vigário e entre os dois, o do político de encantar o povo, e os arrabaldes da cidade?
Com bom humor, fala delongada e uma alocução otimista, o oposto do político no exercício do poder fora de campanha; e do padre que celebra a missa lendo; o “pastor dos últimos tempos” que mais parece um cineasta, fala sobre sua obsessão pelos fracos, necessitados, excluídos; de desejar a qualquer custo que seus seguidores tenham um futuro próspero cheio de paz, fortuna e felicidade.
Dessa forma seus seguidores sentem-se cultuados, cheios de confiança mesmo que tudo não passe de esperança e eles ainda tenham que ajudar, dando mais que recebendo.
Este cineasta espiritual, não veio das fileiras teológicas, mas dos livros de motivação mesclado com técnicas psicanalíticas fazendo dele o criador da igreja humanizada que canta, adora, vive e pensa como o mundo sempre pensou. E o mundo a amou e aceitou sua predicação, espiritualizando-se na forma ritual da oferta do dinheiro.
Enquanto os políticos se preocupavam com seus lucros; os padres com os santos, este diretor de produção espiritual que já não quer ser chamado de pastor (pois nunca foi), mas de apostolo, bispo, reverendo, e outros, foi assumindo gradativamente as lacunas das lideranças nacionais.
Mas tudo que começa (sem Jesus) um dia acaba. A questão semelhante às que fizera abrolhar este líder religioso fez vir ao mundo também um novo tipo de política que escora o povo com dezenas de programas sociais, envolve a família com exceção do pai (figura escassa), gratificando com escola, merenda, renda sem trabalho, funeral, cesta básica, café completo, isenção de tarifas publicas, creche, bolsa universitária; com isso, ocasionou a volta de milhões de lobos que estavam vestidos de ovelhas nas igrejas, à suas alcatéias de origem.
Com isso, o pendor dos lobos não se contentou mais com a esperança de dois pássaros voando, mas sim, de um seguro na mão. É pouco mais é certo: disse o lobo, ex-ovelha de um rebanho que foi grande e que cada vez fica menor.
E para garantir a vitória do resgate tentam aprovar uma lei (PLC 122/06) que censura a pregação da Bíblia Sagrada, em nome do "respeito" aos (lobos) homossexuais. Alem de agradar o pendor dos lobos, pode calar o rebanho das ovelhas. Com o diabo não se brinca.
Inovações aparecem a qualquer momento. Assim como houve a explosão das igrejas neopentecostais, hoje, a política social está certa, mas talvez o futuro diga que está errada.
Enquanto isso a verdadeira igreja cristã onde Cristo reina, embora tendo a vida eterna em Jesus, morre todo dia na carne para dar vida àqueles que estão muito mais interessado no futuro do perdão, que no passado pecador.
(Luiz Clédio)
agosto\2008
Doutrina Cristã
Eu não sou nada para o mundo, quando deixo tudo para louvar e glorificar o meu Senhor Jesus (LC).
Creio em toda a Sagrada Escritura (Antigo e Novo Testamento) como infalível Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo
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