Aquele que, a exemplo do moço da parábola do Evangelho, retorna ao seio da família após longa ausência, em que levou uma vida dissipada.
Havia um tempo em que pai não desamparava família. Ele era o patriarca e julgava na porta da sua casa (Pv. 31:23). Era respeitado e amado porque acreditava na justiça de Deus, para a libertação. Observava as Leis, a oração e o jejum. Proclamava a sabedoria personificada na esposa ideal, que levava os filhos para a justiça, honra prosperidade e vida.
Hoje, são os filhos que recebem o pai pródigo, chama a mãe reconciliam e coloca de volta a aliança no seu dedo. Os jovens mais conscientes bebem menos, fumam menos porque estão sendo “os pais” dos irmãos e os conselheiros sentimentais das mães. Reconheceram a fragilidade de um lar sem o pai e a condição perigosa de um pecador que não perdoa diante de Jesus.
Construir um casamento, uma família sem Jesus é ficar na teoria, sem passar para a prática. Assim muitos pais hoje vivem voltando para casa como um pródigo viciado que foge de casa todo dia. É Como se o seu casamento fosse um curso para solteiro e suas escapadas, estágios da monografia. Amam “os amigos”, pois predestinado a separado terão um fim comum. Dessa forma agradam-se com excesso; dissipando e esbanjando a receita do lar profusamente sem dificuldade (eu mesmo fui um desses).
Todo homem, consciente ou inconscientemente, tem na vida um valor familiar absoluto que determina toda a sua forma de ser e viver. Jesus tira o homem da sua família natal onde ele era filho e o faz constituir uma família conjugal para que ele possa procriar e ter liberdade e prosperidade, através da justiça que gera na partilha e na fraternidade. Mas há ocasião em que o homem deixa de ser família arrastado-se a luxuria: resultado da opressão e da exploração, levando-o à escravidão e a separação matrimonial (Mt. 6: 19-24)
É certo que alguns pais vão ao “êxodo da boa-fé” visto que a família tornou extensa em afinidade e a aquisição de bens necessários vira ansiedade contínua e pesada e não crêem que o necessário virá junto com a justiça do Reino, como fruto natural de árvore boa.
Para alguns filhos ou esposas, isso provavelmente significa desperdício e perigo receber de volta aos que não estão preocupados com eles. Poderia significar que é inútil anunciar reconciliação àqueles cujo deus é a libertinagem (Mt. 7: 1-7).
O coração desses pais pródigos possa até está em outro lugar; fizeram outra opção fundamental (Mt 6,24). Em todo caso, sua volta, seu arrependimento parece fora de contexto, e é de difícil compreensão, entretanto ouvi um chinês dizer que água limpa não alimenta peixe. Ou seja, um pai arrependido tem mais experiência e pode orientar a família com sucesso (eu estou vivendo isto). Jesus tem misericórdia dos pródigos. Eu ti amo Jesus!

(Luiz Clédio)
Junho 2007.

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