O 1º ANO, DA 3ª DÉCADA, DO 1º SÉCULO, DO 3º MILÊNIO – 2020.

Eu sou do 21º dia, do 12ª mês, do 9º ano, da 5º década, da 1º metade, do 10º século, do 2ª milênio – exatamente de 1949; e, neste 21º dia, do 12ª mês, do 10º ano da 2ª década do 1º século, do 3º milênio – 2019, estarei completando 25.200 dias neste mundo de Urântia, com mais 18 de quebra advindo dos anos bissextos; de tal modo, concluo minha 7ª década de vida.

Então, o meu 1º ano, da minha 8º década, é bissexto - porque faz parte dos anos múltiplos de 4, exceto se for múltiplo de 100, mas não de 400, que são assim, bissextos.

Ao entrar neste próximo ano estou pensando em expressar a contagem dos dias em linguagem regressiva dizendo algo como: faltam 30 dias para o fim de janeiro, faltam 11 meses para o final do ano... etc., apesar disso ainda me vejo progressista, abrindo porta para um novo tempo desconhecido cheio de mistérios que tenho que conquistar, enquanto das chuvas do céu beberei da água e dos campos comerei as sementes, pelas misericórdias do meu Pai.

A minha expectativa do que vem pela frente é de contentamento, pois os olhos do Senhor meu Deus está sobre mim continuamente; e, assim foi desde a metade do século passado quando por aqui cheguei. Porquanto não estarei apressado em coisa alguma; antes, desfrutarei da maravilha de estar quieto para que o Senhor tome a minha mão na Dele e encha-me a vida.

“O último passo é que marca a vitória”; e na minha idade onde os portais da Cidade Celeste está próximos, e a porta do inferno se torna mais evidente com seus perigos mortais, corro o risco de desfalecer na vitória que nunca vem em divertimento de um piquenique, mas sempre nas duras disputas no campo espiritual.

Já passei nestes muitos e espetaculares dias de vida por grandes emergências, que me deixaram em pedaços; mas sempre, foi, quando me assosseguei, que angariei força e segurança para recomeçar. Este é o segredo para experimentarmos a suficiência de Deus e uma oportunidade para lançarmos mão das suas promessas.

Neste novo ano invocarei mais ainda o nome do Senhor; e, por que não? Por que correr para esta e aquela pessoa, quando Deus está tão perto e certamente ouvirá o meu fraco chamado? “Aquele que fala com os céus, tem muita história para contar” – Porque, se Deus faz a ferida, Ele mesmo a atará. Sempre depois dos abalos dos montes, junto as rochas desmoronadas, surgem poças de água calmas e límpidas e nascem lírios.

Por mais que alguém possa nos amedrontar, sacudindo nosso espirito de esperança sobre este novo tempo que está vindo, devemos lembrar que muitas cidades se levantaram outra vez sobre túmulos esquecidos. Façamos como os pássaros que ao buscar seu último bocado depois de um dia incessante de procura, do alto da árvore, canta um canto de louvor agradecido. Alegremo-nos no Senhor quando vier a aflição, porque ela fabrica fé.

Neste novo tempo, vamos prometer dá descanso aos cansados. Tudo que somos para Deus é bem que fazemos a alguém. Sem este princípio não somos capazes de conduzir nossas vidas para as águas tranquilas. O melhor a fazermos é treinar os aflitos na fé para suportar as provações. Aprendi que quando tudo falha ao seu derredor, é hora de se dedicar a alguém. Isto te fará descansar no Senhor, para ver chegar o novo tempo.

Um ano que já vem rodando sem pausa, como movido por si mesmo sem se importar com ninguém, ante rogos e clamores, contudo o venceremos pela nossa fé em Deus, que nos ama imensamente. E deste impetuoso ano nada ambicionamos, senão, o que vier das mãos do Senhor. Firmemos pacientemente a nossa fé, vigiando para que não falhe – tal é a vitória que vence o mundo. Isto é realmente fé.

Por: Luiz Clédio Monteiro – dez/2019
Lcmf/file

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