O 9º ANO, DA 2ª DÉCADA, DO 1º SÉCULO, DO 3º MILÊNIO – 2018.
É comovente e
espiritualmente sensíveis às mudanças quanto ao advento da mudança de ano.
Nossa mente deita e rola nos acontecimento. Lembramos dos bons momentos, mas
principalmente dos livramentos – Um novo ano é a graça de uma nova chance.
Muitos este
ano reviveram pelo transplante de órgão feito por doação. Por exemplo. Houve um
em que o pai comovido, pranteava em soluços ao ouvir o coração do seu filho batendo
no peito de outra pessoa. Inesquecível!
Agora imagino
como seria a emoção do filho, senhor daquele coração; se pudesse ver essa cena:
Seu pai emocionado de amor e saudade, mas feliz ao saber que dele ainda tem
algo que não só vive, mas ressuscitou vida de esperança a outra pessoa.
Quanta
responsabilidade não terá essa pessoa que se beneficiou deste coração.
Manter-se sóbrio para não vim a fazer algo que possa denegrir a honra da
família doadora. Ter que ser sempre bom com os outros, assim como foram com
ele. Enfim essa pessoa terá sempre em mente, uma dívida impagável para com o
doador; e, deverá fazer tudo para ser merecedor desta graça. Sem falar o
cuidado que deverá ter com a sua saúde para que não venha ocorrer rejeição, com
isso vim a óbito, desperdiçando um precioso coração, que poderia está muito bem
batendo num peito mais digno que o seu. Oh! Quanta responsabilidade. Que ano!
Volto para
mim, vejo-me como este homem, que recebeu um coração e pôde continuar a viver;
porém, não tenho sido cuidadoso como deveria. No meu caso, recebi muito mais
que um coração, recebi o próprio Espírito do Filho; e, o seu Pai não deve estar
feliz como deveria. Acho que não valeu apena a doação tão sacrificial. Ano
duro!
Mas ainda
está em tempo. Posso reverter a situação. A rejeição ainda não aconteceu, ainda
tenho vida; e, eu sei o que deve fazer. Que venha o ano novo!
Farei uma
aliança com o Pai, pelo nome do seu Filho e buscarei lhe agradar; assim poderei
ter uma relação social com os homens em liberdade e dignidade. Não se trata de
simples gratidão; mas de uma nova compreensão e prática de vida para conservar
a nova vida, num novo ano em diante.
Dessa forma, não mais
servirei outro Deus, que não seja o Pai Universal; porque Nele encontrei graça,
liberdade e vida. Honrarei o seu nome contra toda injustiça e opressão em gratidão
ao Espírito do Seu filho.
Honrarei minha família
acima dos desejos do mundo ou de qualquer outra tentação. Respeitarei o
descanso trabalhista para o lazer dela. Venerarei minha relação matrimonial,
respeitando também a dos outros. Digo não ao adultério, que destrói a relação
familiar.
Não tentarei contra a
vida de ninguém; não me envolverei em qualquer sistema social que, pela opressão
e exploração, reduz alguém a uma condição sub-humana, levando-o à morte
prematura.
Jamais explorarei o
afazeres de alguém. Farei o que puder para que possam se refazer e tomar
consciência de suas vidas. Além disso,
dependemos do Pai; o trabalho humano é relativo.
Condenarei a cobiça, a
esperteza em todos os níveis e formas, para se apoderar do que pertence a
outros. Serei honesto nos negócios entre as pessoas; não buscarei lucros
forçados por roubos. E, não tomarei parte em corrupção governamentais.
São estas as normas que você promulgará para o povo
[Ex. 21:1].
FELIZ VIDA NOVA – VIVA O ANO
NOVO!
[Por: Luiz Clédio Monteiro – dez 2017]
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