VIDAS AÇOITADAS.

Eu queria ser como Jesus. Queria mesmo ter o estilo de Jesus. Não que com isso esteja desejando ser um homem poderoso, capaz de andar sobre as águas; multiplicar alimentos; transformar água em vinho. Isso é maravilhoso, mas não era por isto.

Eu queria copiar Jesus. Sim. Queria copiá-lo. Não porque almejo amar a todos tal como Ele amou; superar as tentações diabólicas; ser gentil, bondoso, para com os marginalizados. Nisto só Jesus é capaz.

Não, que eu queira ser Jesus, com intuito de viver servindo, curando, ressuscitando mortos, expulsando demônios, livrando pessoas de linchamento. Nada disso. Essa graça pertence a Cristo.

Eu queria ser Jesus porque ele teve uma vida impar em sofrimento [não que eu queira sofrer gratuitamente como Ele, longe de mim]; e, que, exteriormente, mesmo inocente foi provocado, acoitado, cuspido, espancado, chicoteado, delatado injustamente, odiado, perseguido. Sua vida foi tumultuada dia e noite. Teve sede e fome; todo tempo Ele era questionado não só pelos poderosos, mas pelo Satanás também. 

Eu queria ser Jesus para que, quando eu estivesse passando por algum momento desse ai; e, estou. Eu pudesse ter o caráter Dele Jesus, de que ainda assim, com todo desprezo recebido depois de ter sido tão popular no início, tivesse a distinção de voltar-me para aquelas pessoas que me maltratam, e oferecer-lhes, como Jesus ofereceu como ultimo legado, a sua paz. A paz que só Jesus pode dar – [Jo. 14: 27]  “Eu deixo para vocês a paz, eu lhes dou a minha paz. A paz que eu dou para vocês não é a paz que o mundo dá. Não fiquem perturbados, nem tenham medo”. Que santidade!

Era só por isso que eu queria ser Jesus, para não desejar a morte de tantas pessoas que hoje me odeiam sem que eu tenha feito nada para isso; para não odiar aquelas pessoas que fingiram me amar; para não amaldiçoar outras tantas que roubaram, não digo só o meus bens, mas a minha alegria. Verdade, eu queria ser Jesus, para sentir dentro de mim grande calma nisso tudo [como Ele sentiu], e poder repousar meu coração revestido de profundo consolo, nas mãos do meu Criador Jeová. Meu Pai. Meu Senhor.

Ah! se eu pudesse fazer assim, como fez Jesus. No entanto a única coisa que eu posso fazer é pedir a Jesus: Renova-me Senhor. Já não quero ser igual, ao que eu sou.

[Por Luiz Clédio Monteiro – junho/2016].




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