Esgotamento da Esperança.

Em 1974, época de grandes transformações na economia dos Estados Unidos, um médico chamado Herbert J. Freudenberger observou que cada vez mais pessoas procuravam consultórios médicos completamente esgotados por conta do trabalho.

Elas não estavam simplesmente cansadas, mas sim destruídas física e emocionalmente, a caminho de uma depressão.

Freudenberger chamou essa situação de Síndrome de Burnout, definindo-a, segundo a Wikipédia, como “um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional”. [pesquisado]

Vivemos um esgotamento da esperança de uma paz almejada; e, isso nos leva ao fundo de um poço depressivo. Embora “o fundo do poço seja o melhor lugar para tomar impulso”. [Dito popular], podemos nos prevenir dele antes do esgotamento da esperança causado pelo frenesi em nos empatar loucamente para ganhar dinheiro com finalidade de manter-nos em evidência sobre as coisas que impressionam pessoas.

Sair da rota de colisão com essa síndrome seria a melhor ideia. Quem não gostaria de dar um basta nessa carreira alucinada do consumismo; e, ter mais tempo livre para a família, tirar ferias, cuidar mais do próprio corpo e principalmente do espírito, sem, contudo não decair o padrão de vida?

Com certeza o primeiro passo seria agradar a Deus ao invés dessa sociedade consumista. Se até agora toda nossa luta foi buscar caminhos e caminhos para achar a felicidade, com Deus é o contrário, Ele, através do seu amado Filho Jesus Cristo – O Redentor, que é o próprio caminho, a própria verdade e a própria vida de paz, saúde, felicidade... É que nos procurará pela própria vontade suprema de Deus, Ele mesmo virá ao nosso encontro. Veja o que diz a Bíblia em Efésios 1:5 "E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade".  Portanto, não precisamos procura-lo, mas desejar com toda força do coração, mente e alma ser achado para o chamado.

Se Deus buscou-nos para filhos, e queremos agradá-lo como nosso Pai; então, temos que segui-lo. É imprescindível esclarecermos nossa intenção a Deus; confirmar nossa visão de amor por Ele antes de qualquer coisa, meta ou objetivo que desejamos ter com Ele. Precisamos abrir a porta do nosso coração para que Jesus possa entrar e se tornar o Senhor de nossa vida. Veja na Bíblia João 1:12 “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, ou seja, aos que creem no seu Nome”.

Se vamos seguir a Deus pelo nome poderoso de Seu Filho Jesus, agora nosso Salvador e Senhor pelo batismo; temos que achar o nosso lugar, nossa área de atuação, enfim identificar o dom que nos será dado pelo Espírito Santo para atuarmos em seu projeto com sucesso. Da mesma forma como atuamos na profissão em que nos aperfeiçoamos ou na responsabilidade que assumimos como papel de pai, de mãe, de filho, de filha, de marido, de esposa, de professor, de atleta, de aventureiro, de jogador, de patrão, de empregado...

Definir seu dom espiritual nada mais é do que entender a sua visão de servir a Deus com amor ao ponto de pagar para trabalhar. Isso serve para o crescimento do Reino de Deus e também para mantermos nossas identidades sempre coerentes com a fé que definimos, com uma visão de salvação. 1 Coríntios 12:1 “A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que tenhais desconhecimento”. E 31 “Contudo, buscai com zelo os melhores dons. O Amor que vem de Deus”. Certamente assim podemos ouvir de Deus – [JEREMIAS 29: 5-7] Assim diz Javé dos exércitos, o Deus de Israel, a todo o povo... Construam casas para vocês morarem, plantem pomares para comerem de suas frutas, casem-se, gerem filhos e filhas, arranjem esposas para seus filhos e maridos para suas filhas, e que eles também gerem filhos e filhas. Multipliquem-se aí, não diminuam. Lutem pelo progresso da cidade para onde eu os exilei e orem a Deus por ela, pois o progresso desse lugar será o progresso de vocês.

Tudo isso bem longe da síndrome de Burnout.

[por: Luiz Clédio Monteiro]














1 Comentários

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  1. Tão sábias palavras amigo Luiz, de fato as pessoas andam na síndrome do poder, ter, mostrar, consumir e se afastaram do principal que é a Fé, entopem os filhos de bugigangas e permitem que estes façam aquilo que querem sem limites por compensar a falta da presença enquanto estes(pais) trabalham, trabalham cada vez mais para poder compensar materialmente a faltada religião, do amor e da presença, é um ciclo vicioso e constante em todas as áreas. De fato precisamos de tão pouco pra viver, precisamos de amor, respeito , família e Deus para nos orientar e fortalecer, pois não há mal que Ele não cure nem ferida que Ele não sare, a depressão é o mal do século por conta da opressão do poder do império da ganância. Quando percebermos isso buscaremos na fé a força para fazer deste, um mundo melhor. Bjuivos no coração. Loba.

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