Ser Cristão
[Por: Luiz
Clédio Monteiro Filho]
Ser Cristão - É tornar-se Filho
de Deus.
(João 1:12-13) – Mas, a
todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se
tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da
carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
Isto implica em ser Sacerdote,
Ministro ou despenseiro de Cristo.
I Coríntios 4:1-2 – Que os homens nos considerem, pois, como
ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o
que se requer nos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel.
I Pedro 2:9-10 – Mas vós sois a geração
eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis
as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós
que outrora nem éreis povo, e agora sois de Deus; vós que não tínheis alcançado
misericórdia, e agora a tendes alcançado. .
Qual o ponto
de partida do cristão?
A cruz. Ela tem dois lados:
De um lado: a morte do nosso “eu”
(Mateus 16:24), Então disse
Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo,
tome a sua cruz, e siga-me;
Do outro lado: a ressurreição
como filho (I Coríntios 15,47) O primeiro
homem, sendo da terra, é terreno; o segundo homem é do céu.
Assim como Cristo ressuscitou e
subiu ao céu, ressuscitaremos para viver uma vida de restauração da criação em
novidade de vida realizada – (Romanos. 6, 5)
Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua
morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; Sem a ressurreição, o crente é
derrotado, é um chamado incompleto. É como alguém que prometeu, mas não
cumpriu.
Com a ressurreição a promessa do
reino de Deus se cumprirá (I Pedro 1:3) Bendito
seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande
misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus
Cristo dentre os mortos.
A morte [do homem] por decisão;
e, a ressurreição [como filho] pela fé – passa a ser observado como um Novo
Nascimento: Isto é um novo homem criado segundo a imagem e semelhança de Deus (Efésios 4:21-24) se é que o ouvistes, e nele
fostes instruídos, conforme é a verdade em Jesus, a despojar-vos, quanto ao
procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do
engano; a vos renovar no espírito da vossa mente; e a vos revestir do novo
homem, que segundo Deus foi criado em verdadeira justiça e santidade.
A transformação é real, mas é
gradual e se manifesta em dois níveis:
O nível individual ou pessoal; e,
o nível social ou comunitário.
Apesar da realidade do novo
nascimento, ainda somos pecadores e vivemos numa comunidade pecadora.
A cada dia o novo nascido toma
consciência do pecado, e se sente um pecador.
O pecado que nos assedia varia
com o tempo de crente, com a idade e com as circunstâncias, mesmo os cristãos
mais antigos e, mesmo os mais consagrados, lutam com o problema do pecado. (Romanos 7,15) Pois o que faço, não o
entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço.
Da mesma forma que nós somos
santos e pecadores, pertencemos a uma comunidade santa (Corpo de Cristo) e
pecadora porque é formada de homens e mulheres pecadores.
A tendência
do Novo Nascido e, o desejo do crente antigo.
O novo
nascido: é crer que está entrando para uma Comunidade perfeita.
E o desejo
do crente antigo [mas imaturo]: é procurar a igreja ideal.
Portanto “Aquele
que ama a sua visão mais do que a igreja apesar da forma como ela se apresenta
na realidade, terminará por destruir seu crescimento pessoal e comunitário,
mesmo que suas intenções sejam plenamente honestas, comprometidas e
sacrificais”.
A igreja e o
crente.
Juntos é uma
realidade divina de pecadores cuja única característica comum é o fato de que
somos redimidos por Jesus Cristo.
Essa é uma
realidade, tanto individual quanto comunitária. É esse o grande desafio do
ministério pastoral em nos moldar e ensinar pela ação do Espírito Santo.
Os três pecados mais comuns que o crente enfrenta:
A, nível pessoal:
Hipocrisia.
Há dois tipos de hipocrisia que enfrentamos no exercício da vida cristã. Marcos 12,15a - Mas Jesus, percebendo a hipocrisia deles,
respondeu-lhes: Por que me experimentais?
A hipocrisia
agressiva nos leva a fingir um
comportamento cristão a ponto de pensar que somos autênticos, e a julgar
severamente aqueles que evidenciam o pecado que com habilidade ocultamos.
Na linguagem
psicológica, projetamos nossas faltas nos outros e ressaltamos nossa virtude
como que ela fosse real.
Esse tipo de
hipocrisia vem, geralmente, associada a intolerância: “os erros nos incomodam
profundamente e não somos capazes de aceitar a possibilidade de vê-los naqueles
que nos rodeiam.
O segundo
tipo de hipocrisia se manifesta através do medo. Aprendemos as regras do comportamento cristão e a admitimos, não
naturalmente, mas por medo de que nosso comportamento real e natural seja
manifesto e julgado pelos outros.
Essa hipocrisia
é acompanhada pela culpa e pela autoflagelação. Constantemente estamos
assediados do medo e da culpa de não vivermos o cristianismo como queremos.
São as
pessoas conhecidas, na comunidade, por ter duas personalidades: uma pública e
outra secreta.
O alvo dessa
dissonância é a própria pessoa, que vive um desespero e muitas vezes caminham
para a autodestruição.
Apatia.
Quando a nossa luta contra o pecado é marcada mais por derrotas do que por
vitórias, temos a tendência de desistir de lutar.
Aí
sucumbimos na apatia. [indiferença, insensibilidade, marasmo, sonolência,
hipnose]
E quantos
cristãos apáticos (sem paixão), que perderam a sensibilidade em relação ao
pecado e vivem acostumados com ele!
O pecado
para o cristão apático é inevitável; e, a única resposta se encontra na
resignação.
O problema
com a apatia é que o pecado passa a ser visto por ele como uma coisa comum e
aceitável, quase sempre, despercebido [não revelado] em meio à comunidade
cristã.
Rebeldia. A
Bíblia chama de rebeldia o “orgulho do pecado”. A rebeldia se dá quando além de
nos acostumarmos com o nosso pecado, ainda aceitamos e o expomos como algo
natural.
O Cristão em
estado de rebeldia [birra, capricho, obstinação] tem explicações para seu pecado
e passa a valorizá-lo como se fora uma virtude.
Mas o pecador tem chance de se reconciliar.
1 Buscar à hora. À hora é essa:
MATEUS 3,1-2
Naqueles dias apareceu João, o Batista, pregando no deserto da Judéia, dizendo:
Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
2 Ouça o aviso
Apocalipse 3,3
Lembra-te, portanto, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te.
Pois se não vigiares, virei como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti
virei.
3 Aceite o chamado. Jesus está chamando
4
Arrepende-te
I
Samuel 15,11
Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e
não cumpriu as minhas palavras. Então Samuel se contristou [amargurou,
desgostou, entristeceu] e clamou ao Senhor a noite
toda.
5 Receba
o perdão de Jesus pela fé
Marcos
2, 5
E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus
pecados.
6 Conclusão
II CORINTIOS 12, 1-5 É
necessário gloriar-me, embora não convenha; mas passarei a visões e revelações
do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei,
se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu. Sim,
conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei: Deus o sabe), que
foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao
homem referir. Desse tal me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão
nas minhas fraquezas.
Que DEUS nos abençoe – Oração final
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