Nunca mais haverá despojados.

Nunca mais haverá despojados.

[Ap. 22: 21] A graça do Senhor Jesus esteja com todos. Amém!

Queria lembrar os cristãos quanto ao contratempo de alguns terem boas condições financeiras ao ponto de não se preocuparem quanto aos preços dos presentes, enquanto outros não podem comprar sequer uma miniatura em ferro de um fusquinha para seu filho. Fortalecê-los nestes momentos difíceis em que vivem iria ajudar em sua fé.

Era necessário que as comunidades se convertessem em misericórdia, e voltassem à escolha original de prestar atenção aos mais necessitados pelo amor de Jesus. Desse modo, elas estariam preparadas para testemunhar corajosamente sobre a fé, e todos estariam resistindo às perseguições e desenvolvendo ação libertadora, que manifestasse esperança de uma nova benção.

Enquanto houver um cristão precisando de alimento para a fé e fortalecimento para a esperança, não devemos pensar em melhorar a nossa situação, mas em transformar radicalmente os mais necessitados, e fazer nascer um novo mundo de justiça em suas vidas.

Fraternidade e partilha isto sim é o sentido verdadeiro e definitivo que a comunidade cristã presente deveria viver e mostrar que este é o seguimento do testemunho de Jesus em aliança com os homens.

Cada cristão vive por dentro um novo paraíso. Ele é conduzido por Deus a receber a vida de Jesus pelo Espírito para ter acesso à plena realização e, dar fruto sempre, pois já não há proibição [Gn 3: 22-24]. Doravante, há um só culto dos crentes a Deus e a Jesus Cristo: todos pertencem definitivamente a Deus, e com ele reinarão para sempre.

A vinda do crente é progressiva e se manifesta através do testemunho daqueles que continuam o que Jesus fez ao manifestar a verdade, revelar o amor do Pai e provocar a conversão. É assim que a constante ação do crente destrói o mundo injusto, para construir o mundo novo.

O conteúdo do assunto é urgente, e os cristãos não devem permanecer passivos, pois o testemunho deles leva os irmãos a uma decisão. O projeto de Deus consiste em realizar graça a todos os crentes, portanto já não é possível vermos dois tipos de vidas entre nós, onde uma é bem-aventurada e a outra despojada.

[Luiz Cledio Monteiro Filho]