Dá conta da tua administração.
[Jo. 3: 11] Eu garanto a você: nós falamos aquilo que sabemos, e damos testemunho daquilo que vimos, mas, apesar disso, vocês não aceitam o nosso testemunho.
Assim como a fé cristã é posta em duvida todo dia, o caráter do homem também pode ser posto em prova. Se de um lado temos crentes, doutores e outros mais ministrados e aprovisionados sendo infiéis na administração [riquezas] que lhes são confiadas, por outro lado assistimos pessoas excluídas mendigando o pão, pedindo esmolas pelas ruas, exercendo a mais fiel das convicções inabalável desde o berço, que é a honestidade, justiça, retidão de coração; no que diz respeito às coisas alheia, estando em suas mãos, ainda que por força do acaso.  
Em meio à realidade momentânea em que vivemos, onde as pessoas não são fieis nas riquezas sejam elas injustas ou verdadeiras [Senado Federal], se ouve a notícia de que um casal morador de rua em São Paulo encontrou uma bolsa com R$ 20 mil e devolveu à polícia.
O que leva uma pessoa desprovida de sustento e ate de saúde, sem teto, marginalizada na sociedade, portanto sem ninguém a quem poderia dar satisfação dos seus erros, podendo, portanto ate roubar se quisesse, no entanto preferir ser honesta ao ponto de devolver uma pequena fortuna [encontrada na calçada, sem testemunha no meio da madrugada] nas mãos das autoridades, correndo um grande risco de ser morta ali mesmo pela ganância de um possível corrompido?  Ao mesmo tempo em que uma pessoa rica, religiosa, social, esbanjando saúde, bem informada se deixar desviar pela decomposição ética moral?
Não creio que seja dentro das escolas, ou nas igrejas; na sociedade é que não é; que, uma pessoa adquire o acometimento da probidade da honestidade. Seria então no exemplo dos pais? Acho que não, pois tem pai que é trabalhador honesto e mesmo assim traz consigo um filho tortuoso; assim como, tem famílias inconvenientes e no meio delas encontramos pessoas excelentes em caráter. 
A honestidade não se copia não se compra não se inventa não se desvenda não é coisa que se acha em algum lugar ou numa mina. A honestidade é um dom de Deus. É uma das várias forma do amor. Mas alguém pode duvidar dizendo: Porque Ele então não dar a todos e assim o mundo seria bem melhor de viver?
De uma forma ou de outra a honestidade está ligada ao Reino de Deus. Ela nasce no coração da pessoa independentemente do seu berço, do que ela é ou possa vir a ser. E, isso não tem nada haver com convivência religiosa. Ela é uma semente plantada no nosso coração e que alguns não sabem cultivar e a deixa morrer.
Jesus elogia a pessoa, que soube tomar atitude prudente. Por que as atitudes prudentes são alimentos para a honestidade, fazendo com que ela cresça. É preciso tomar atitudes positivas antes que seja tarde demais e a honestidade morra.
A atitude honesta como o caso do casal morador de rua é uma crítica à sociedade classista, política e religiosa de modo geral, onde o bem sucedido vive na abundância alheio aos religiosos que discriminam os desviados enquanto o pobre morre na miséria sem o apoio deles. Contudo, o próspero, o religioso e o pobre, embora vivam em seus devidos isolamentos são iguais para o amor de Deus. E a única diferença que os separa é a honestidade. Isso as mantem isoladas por um abismo em que o desonesto não consegue transpor para o lado do honesto e vice versa.
Luiz Clédio Monteiro
Fundador da Rede Social Cristã
Blog [Doutrina Cristã]: www.cledio.blogspot.com


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