Jesus e o jumentinho.
[Mc. 11: 1-2] “Jesus e seus discípulos se aproximaram de Jerusalém, diante de Betfagé e de Betânia, perto do monte das Oliveiras. Então Jesus enviou dois discípulos, dizendo: Vão até o povoado que está na frente de vocês, e logo que vocês entrarem aí, vão encontrar amarrado um jumentinho que nunca foi montado; desamarrem o animal e tragam aqui”.
Estava chegando ao final, o conflito entre o Reino dos Céus e o Poder do Mundo. E, o campo de ação será Jerusalém. Perto de lá está Jesus o Rei-Messias que vai acarear-se com o núcleo da corporação judaica, sede do poder econômico, político, ideológico e religioso que está bancada no Templo. Jesus precisava fazer a paz chegar triunfante em Jerusalém não com guerra, mas com simplicidade e humildade de um homem pacífico.
Durante todo o tempo em que Jesus subia e descia pelas terras de Israel operando maravilhas como filho de Deus, nos arredores de Jerusalém havia nascido um pequeno animal da nobre descendência dos Asnos, (Equus africanus asinus), também chamado jumento. Nobre porque foram citados nas bençãos de Jacó no Egito, na marcha profética do novo povo por Zacarias; seus ancestrais selvagens foram domesticados por volta de 5 000 a.C. E, foi num lombo de um deles que Jesus ainda pequenino havia fugido para o Egito com sua mãe Maria.
Havia chegado a hora fatal em que o Rei Messias de descendência humana de Adão iria se encontrar com um jumentinho também descendente de um Asno contemporâneo de Adão. Ambos conheciam sua filosofia de vida: Jesus o inverso da injustiça social e o jumentinho o oposto da eficácia militar estavam agora juntos acompanhados pelos apóstolos numa só missão.
Enquanto o povo aclama a Jesus como aquele que traz o reino da verdadeira justiça dizendo: “Hosana! Bendito aquele que vem em nome do Senhor! Bendito seja o Reino que vem o reino de nosso pai Davi! Hosana no mais alto do céu!”. O jumentinho que vestido com os próprios mantos dos apóstolos carregava Jesus, sentia-se mais que honrado ao ver o povo estenderem seus mantos pelo caminho, outros colocavam ramos que haviam apanhado nos campos para ele passar. Assim em meio a gritos de vitoria chegaram ao Templo [v. 1-11].
[Confabulação] - Jesus havia dormido em Betânia naquela noite; e, o jumentinho que voltara para casa, saiu bem cedinho rumo a Jerusalém. Desta vez ele foi sozinho, não estava vestido com mantos e nem carregava o Messias nele. Mesmo assim entrou com o mesmo entusiasmo em Jerusalém, mas ninguém o saldou como fora no dia anterior, ele até tentou chamar a atenção dos comerciantes nas praças, mas ninguém lhe dava a menor atenção. Voltando para casa decepcionado, por ninguém ter notado sua entrada e nem saída; foi consolado por sua mãe dizendo: “meu filho uma coisa é você andar com Jesus, outra coisa é você sair por ai sozinho sem Ele”.
Luiz Clédio Monteiro
Fundador da Rede Social Cristã
Postar um comentário
Não use o silêncio como a melhor forma de dizer Aleluia!
Deixe seu comentário.
Ele é muito importante.
Obrigado