A maturidade cristã

 [Fp. 3: 17] “Irmãos, sejam meus imitadores e observem os que vivem de acordo com o modelo que vocês têm em nós”. 

A maturidade cristã vem de pai para filho. E, é considerada como uma vontade dirigida por Deus. Podemos ver que Deus em seu Filho Jesus, é o seu próprio Espírito, por isto consideramo-los uma só pessoa; os apóstolos foram imitadores [no possível] de Jesus; Paulo sem temor algum exaltava os irmãos a serem seus imitadores; e sugeria aos mesmos que observasse o modelo do comportamento cristã, sendo seguido pelos adeptos, neófito.
Mas qual será a imitação que devemos reproduzir como lição a fim de sustentar a maturidade cristã? Seria a boa obediência das Leis tanto religiosas e jurídicas, que, as levando à prática, poderá organizar uma sociedade justa e prolongar sua vida na terra que Deus lhe dá?

Não creio que seja este o caminho da maturidade cristã, uma vez que a Lei administra a carne mais não muda o espírito. Creio sim que a imitação sugerida por Paulo advinda dos apostos para com Jesus, seja sem sombra de dúvida o amadurecimento na pratica da oração. Sim, porque Jesus foi o maior orador que se tem notícia neste mundo. Ele que teoricamente não necessitasse orar, por ser ao mesmo tempo “Santo”, passava noites inteiras nos montes orando sem cessar. Ele mesmo nos advertiu: “minha casa [Espírito] será chamada casa [Espírito] de oração” [Mt. 21: 13].

 Paulo lamentava com lágrimas: “que muitos são inimigos da cruz de Cristo”. [v.18]. Se, somos o amigo e seguidor da cruz de Cristo, somos inseparáveis; e, gozamos na presença de Cristo, conversando, comungando, glorificando, louvando, adorando. Tudo isso só tem um nome: Oração. Conversando em oração.   

Mas, é bem ai que mora o perigo. O fato de sermos amigo de Jesus nos leva a pensar que nossas orações são infalíveis, e quando às vezes elas não são atendidas, caímos no abandono psicológico, podendo gerar escarnecimento. Não podemos esquecer que se chegamos ao ponto de andar com nosso amado Cristo, devemos confiar Nele, seja qual for à resposta, a fim de permanecermos na mesa direção [v.16]. Ele mesmo pediu ao Pai que se “possível” fizesse passar o cálice; e, não se desesperou pelo cálice não ter passado. Pelo contrário, ao morrer vemos Jesus entregando seu Espírito nas mãos do Pai, completamente resignado com sua morte.   

A nossa cidadania na maturidade cristã, entretanto não está nos seus melhores dias, pois já faz um bom tempo que não temos notícia [verdadeira] de alguém ter curado enfermos, expulsado demônios, ressuscitado mortos. Será porque nós somos [muito] pecadores mais que outrora? Não meu irmão. Nada disso. Pedro traiu Jesus, no entanto podemos ver posteriormente ele curando aleijados, ressuscitando morto. Então no nosso caso o problema se aloja na falta de oração, e, não no pecado abundante. Deixamos de falar com Deus. Não sabemos quando isso aconteceu, mas deixamos o nosso amigo falando a sós.
Em vez de fazermos consistir a salvação em ritos, observâncias legais e estruturas, vamos amadurecer a vida cristã pelo testemunho das nossas orações.

 Luiz Clédio Monteiro 
Fundador da Rede Social Cristã
Site: http://doutrinacrista.ning.com/
Web: http://doutrinacrista.ning.com/profile/luizclediomonteirofilho
Blog [Doutrina Cristã]: www.cledio.blogspot.com
E-mail: Lcmf56@hotmail.com

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