(O Poço Daquele que Vive e Me Ver – Gn 16:14)

Por: Luiz Clédio Monteiro

Suportar males e incômodos sem queixumes nem revolta, deve ser a expressão exterior de um coração, devotado, obediente, que crer numa herança futura, divina, incomparável de maravilhas, e, não apenas, um comportamento religioso obrigatório.

O ponto de vista do Senhor, não está em “fazer” mais em “ser”. Quando termina nossa provisão, e, ficamos desesperados quanto aos nossos sustentos, um anjo do Senhor sempre aparece, com palavras de conforto e de esperança, enquanto os amigos se colocam à distância para não ouvir nossos gritos. Mas Deus, ouve esse grito e se apresenta para salvar. Deus está aberto para ouvir os clamores de todos os povos e encaminhá-los para a vida (Gn 21:17-18).

E, como efeito da confiança renovada, certamente nossos olhos se abrem para uma nova porta donde as bênçãos, nos susterão com descobertas extraordinárias, inexplicáveis (v 19). Nossa vida lembra Isaque (Gn 22:9-13). Quando estamos amarrados em nossas dívidas sobre o altar da execução e vemos o cutelo preste a nos levar à falência, ouvimos a voz de um anjo do Senhor, que impede o sacrifício. Naquele momento doloroso sabemos que Deus cuida da gente. Ele se preocupa com as pessoas abatidas e então a “defesa divina” prometida, virá com igual intensidade.

Esta dádiva entretanto não representa a plenitude dos benefícios redentores dos herdeiros da promessa, os quais estão garantidos pela fé (Gl. 3:29). É que, por causa da precipitação humana, nos desesperamos e comprometemos o plano de Deus. A restituição final pela justificação da fé, é uma herança afiançada por aliança milhões de vezes maiores, que, as bênçãos que recebemos como “serviço de emergência” da providência misericordiosa do Senhor.

Podemos compara este feito, como uma ação da “Defesa Civil” nos casos de calamidade pública. Somos proeminentemente filhos da promessa e esquecemos; compartilhava-mos uma espiritualidade com Deus, mas falhamos como herdeiros; porque demonstramos nítidas preferências por coisas, pelas quais, Deus, não determinou, de modo, que, vivemos dos “favores emergentes” do Senhor, sem os quais já teríamos sucumbidos.

A humanidade tornou-se negligente com a palavra de Deus. Ficou frenética por dinheiro, e, a nutre-se, à espera de uma “voz angelical,” salvadora dos lamentáveis eventos que abalam suas economias. E, quando demora, ainda descorda da misericórdia de Deus. Somente a bondade do Senhor Jesus pode entender as aflições que nos desvia desta herança, e, leva novamente nosso destino para o bem.

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