Por: Luiz Clédio Monteiro.

“Colocarei dentro de vocês o meu espírito, para fazer com que vivam de acordo com os meus estatutos e observem e coloquem em prática as minhas normas” (Ez. 36: 27).

Deus criou a Terra com diversificada forma de vida, onde animais e vegetais, se mantêm em contínua atividade metabólica, tanto no crescimento como na reação a estímulos. Na adaptação ao meio. Na reprodução existencial. Desde o nascimento até a morte.

Mas o homem (convertido na sabedoria de Deus) em meio à vida, parece ter sido formado a parte estando mais para sobrepujar e doutrinar a vida, do que para ser simples parte da vida (Estes não nasceram do sangue, nem do impulso da carne, nem do desejo do homem, mas nasceram de Deus. Jo. 1:13).

Tecido de bom senso latente evoluindo gradativamente em todos os aspectos da vida, não é algo “enlatado” vindo dos céus, “uma vez que, não se gloria do amanhã, porque não sabe o que o dia de hoje vai gerar” (Pv. 27: 1). Mas, contudo, formado passo-a-passo pelo Pai celestial, vive um estado de sabedoria em vida semelhante a Ele; e, depois da vida, numa condição de espírito de vida imortal como a Sua, a fim de louvar seu próprio Nome (De fato, eles os ouviam falar em línguas estranhas e louvar a grandeza de Deus At. 10: 46).

Porquanto, esse povo sábio, é de Deus, respeita e pratica a Sua vontade, ainda que de forma inconsciente e anônima com o modo de viver que desenvolve em determinado momento o necessário para manter o sustento da vida, essencial para que sua família subsista; com fundamento que representa motivo de paz, de estímulo, de amor à vida e concebe força, ânimo, entusiasmo; vitalidade que, sendo inanimada, transmite idéia de vida unitiva. Vida de união perpétua com Deus. Dar a vida por fazer o possível para ajudar, alegrar, tornar alguém feliz na vida.

Por outro lado, uns danados da vida, que de vida não foi nada, vivem toda a vida a cavar a vida sempre e na mesma direção. Dominados pela vida têm outros tipos de vida. Vida desregrada, de vagabundo. Vida airada. Vida de cachorro. Vida penosa, tormentosa, dura, de maus-tratos. Vida de miséria. Vida de cão. Vida mundana. Vida vegetativa, que se processa sem interferência da vontade do indivíduo. Vida sem interesses reais, alheia a tudo quanto se passa ao redor, com ociosidade; vida sem trabalho honesto. Entregue à prostituição. Vivem entre a vida e a morte, em iminente perigo de vida.

Se, se consegue na vida estabilidade, pensam logo que ganhar a vida é só obter pelo trabalho meio de subsistência como sinal de jogo limpo e sábia precaução. Deste modo ficam muito contentes, muito satisfeitos; felicíssimo. Feliz da vida. Igualmente, vivendo de acordo com a sua própria índole ou vontade, pensam estar com a vida que pediu a Deus. E, dizem, estou com a vida ganha. Não tenho motivos para preocupar-me.

Puxa vida, uma vida fácil, é uma má vida. Bom é lutar pela vida, ir à batalha contra os dominadores deste mundo; e no fim da vida, passar desta vida para uma melhor vida; e não, ficar louco da vida. Mas escrito no livro da vida, recebendo de graça a água da vida (Ap. 22: 17d).

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