Por: Luiz Clédio Monteiro
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Promessas são promessas, ainda mais, quando são feitas na presença de Deus. Isso faz do casamento um fardo pesado de promessa. Promessa de atitudes na alegria ou na tristeza. Promessa de se amarem na riqueza ou na pobreza. Promessa de ficarem juntos na saúde ou na doença. Promessa disso, Promessa daquilo. Promessa... Promessa...

Fora as promessas de amor feitas com o testemunho da Lua; o resto, é apenas uma substituição inadequada das coisas, gerando complexidade; e, a perspectiva para mantê-las, cria a preocupação sobre o que começar a fazer, como fazer, quando fazer ou o que deixar de fazer. Quaisquer que seja o planejamento, impactarão em seu relacionamento amoroso, na distribuição do seu tempo, na concentração...

Há muito e muito tempo, a eficácia da longevidade do matrimonio é freqüentemente vista pelo pacto onisciente, severo e determinado do casal, tomando as decisões pelos papeis a eles subordinados. Inversamente, o casamento bem-sucedido de hoje e do futuro, incorpora uma vida a dois, que partilha experiências e conhecimentos visando a encontrar soluções para uma ampla variedade de problemas, sem promessas, mas com dedicação de amor. O casamento bem-sucedido de hoje, não promete nada, mas é essencialmente um relacionamento de amor firmado na presença de Deus; todavia, destituído de formalidade.

Casar hoje, já não é sinônimo de vida controlada, padronizada por promessas. Casar hoje, significa animar e encorajar o envolvimento amoroso, o que certamente constitui um dos maiores desafios que todos nós enfrentamos.

O casamento que está firmado somente nas promessas absurdas, vive a verdade de um “sepulcro caiado, que, por fora, se mostra belo, mas interiormente está cheio de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mt 23:27). Não dar mais para impressionar o cônjuge com intelecto superior ou com planos de metas detalhados aos filhos. Isso não vai fazer do casamento necessariamente algo mais amável, valioso ou respeitado.

Jesus simplificou tudo; e o que funciona com Jesus pode funcionar também no casamento. Nada supera a boa-fé das palavras e de ações. Faça com que suas palavras e suas ações sejam uma sinfonia de simplicidade e amor, pura como a de uma criança.

Faça do seu laço de família, sem nada dele esperar, o foco da sua atenção sincera e carinhosa. Ai sim, você pode dizer: “Para mim, não há maior alegria do que saber que meus filhos e meu amor, vivem na verdade.” (3 jo. 4), e concluir: “Sim, minha glória e alegria, são vocês!” (1Ts. 2:20).

Lembrem-se: Jesus se deliciava na simplicidade absoluta de suas palavras e atos.


1 Comentários

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Obrigado

  1. GOSTEI MUITO MESMO...MUITO BOM...PARABENS...
    CASAMENTO É ALGO TAO BOM, SE FOR VIVIDO PELA SIMPLES PRAZER DE SER FELIZ E FAZER O OUTRO FELIZ, SEM COBRANÇAS DE QUEM AMA MAIS OU MENOS...ACHO QUE APENAS SE AMA E NUNCA SE DEVE MEDIR...PORQUE O AMOR DE DEUS É ESPELHO DO DO MATRIMONIO E O AMOR DE DEUS É SEM MEDIDAS...
    UM BEIJO
    FIQUE COM DEUS

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