Por: Luiz Clédio Monteiro
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No culto de sábado na sinagoga, havia um homem com a mão direita seca. Jesus disse ao homem da mão seca: “Levante-se, e fique no meio.” Ele se levantou, e ficou de pé. Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: “Estenda a mão.” O homem assim o fez, e sua mão ficou boa (Lc 6: 6, 8 e 10).

Na sua igreja tem uma pessoa sofrendo grandes dificuldades há tanto tempo, que aquilo já não o incomoda mais; é como se fizesse parte do cenário do Culto ou de algum voto de pobreza . No principio você até pensou em fazer alguma coisa por essa pessoa, mas domingo não se pode arrumar nada para ninguém; então, fazer o que?

Nossa ida a igreja deveria ser interpretada como motivo de libertação e vida para alguém. Nenhuma desculpa tem sentido quando impede o homem com a sua família de ter acesso aos bens necessários para a própria sobrevivência.

O amor está acima da riqueza porque ele realiza muito mais do que qualquer riqueza poderia fazer.

Nosso fim , nada mais é do que a conclusão natural de uma escolha de vida. Porque viver segundo os instintos egoístas leva à corrupção, à morte; e viver segundo o Espírito ou segundo o amor conduz à vida eterna.

Você já fez renascer a esperança de algum desesperado? Já ajudou alguém a libertar-se da alienação dos males que o afligiam? Já alimentou algum pobre e faminto? Já refrigerou a alma de algum aflito? Já protegeu algum perseguido?

Não é possível abençoar o pobre sem libertá-lo da pobreza. Não é possível libertar o pobre da pobreza sem libertar a si mesmo da zuna de conforto em que vive. Isso, porém, só se alcança impedindo aquilo que gera em nós, motivo de pobreza e opressão nos outros.

A vida de um cristão é feita de relacionamento e reciprocidade, que venham a ajudar nos perigos (Mc 8:25); nas enfermidades (Mc. 1:30); nas dificuldades (Mc. 10:51); nos fracassos (Lc. 5:5); nos problemas familiares (Lc. 9:38); nos desapontamentos (Lc. 24:18).

O cristão é para revoluciona o campo das relações humanas, mostrando que, numa sociedade justa e fraterna, as relações devem ser gratuitas, à semelhança do amor misericordioso do Pai.

O cristão é para dar continuidade à prática de Jesus, que constrói a vida da família e da igreja sobre alicerce firme, que resiste à alienação, aos conflitos e até mesmo à perseguição. Quem fica somente no ouvir ou no falar, jamais colabora na construção da sua casa e conseqüentemente da sua igreja.

Você é um cristão, faça com seu irmão, o que Jesus fez com o homem da mão seca. Restaure a vida de alguém você também. E que esse exemplo brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que faz o cristão, e louve o Pai que está no céu (Mt. 5:16) .

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