Catorze anos depois!

[Lc. 17: 5] Os apóstolos disseram ao Senhor: ‘Aumenta a nossa fé!’

Minha liberdade cristã aconteceu catorze anos depois por meio de uma revelação. Idêntica a de Paulo ao voltar catorze anos depois a Jerusalém com Barnabé [Gl. 2;1].

Entrava em casa a noite ao voltar de um culto que havia assistido na Igreja Espaço Batista de Adoração [na Cohama] ministrado pelo pastor Roberto Leão, quando ouvir uma voz fazendo às seguintes perguntas: “Quantas gerações houve entre Abraão e Davi? Respondi: catorze! E, de Davi ao cativeiro? – Catorze! E, do cativeiro ate o Messias? – Catorze!” E, concluiu: “Acabaste de vencer a sua primeira etapa de catorze. Prossiga, pois consistis em ser livre para isto”.   

Convertido há catorze anos, congregando em uma única igreja [PIB São Luís], veio a mim o desejo de trabalhar para o evangelho em outras paradas. Então reservadamente expus ao Senhor meus pensamentos a fim de não correr o risco de sair precipitadamente, e, confuso, voltar sem comentário parecendo um desviado arrependido. 

Nestes primeiros catorze anos, como levado por um pai, conheci os milagres do Senhor e aprendi a viver no deserto até me tornar do Reino. Sei que nos próximos anos viverei como peregrino neste mundo; e, embora venha a passar por cativeiros é certo que o Senhor estará comigo, a fim de que, em um novo tempo eu venha está face a face com o meu Messias.

Esta é a liberdade que temos em Cristo, a de poder servi-lo onde Ele determinar sem que para isso, venhamos sofrer saudade do pastor na alma e nem de lembras nostálgicas das reuniões de grupo com os irmãos. Não aprovo, contudo que alguém deseje sair da sua igreja em virtude de problemas de relacionamentos entre irmãos; pelo contrário é nestes casos que devemos permanecer a fim de abrirmos a porta da reconciliação.

Mas para que a verdade do Evangelho continue firme entre o povo é que em nenhum momento nos acovardemos de enfrentar novos desafios em novos lugares submetendo-nos as dificuldades que poderão vir pelo nome de Cristo. Dessa forma a EBA na pessoa do Pr. Roberto Leão reconheceu a graça que me fora concedida, estendendo a mão a mim e ao meu ir. Vidal em sinal de comunhão.

Luiz Clédio Monteiro
Fundador da Rede Social Cristã
Blog [Doutrina Cristã]: www.cledio.blogspot.com

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