Posso ajudar?
Podemos ver nos grandes atacadistas e supermercados, os
funcionários, vestindo seus uniformes, e atrás, podemos ler: “posso ajudar?”
Essa é a ideia, auxiliar os clientes a conseguirem seus objetivos. Quanto mais fácil
os fregueses obtiverem seus produtos, mais o estabelecimento ganha. Todos
ganham: o cliente está satisfeito, e vai voltar; o funcionário mantem a qualidade
do atendimento, com isso sua estabilidade no emprego; a empresa lucra ao gerar
rotatividade do estoque, permanecendo no mercado por mais tempo.
No dia a dia não é diferente. Fazer o bem sem olhar a quem,
ainda é a forma mais prosaica e rápida de se ser feliz; fazendo as pessoas
felizes, enquanto agrada a Deus. Em troca, há cura das enfermidades, desde a
mais simples indisposição até às doenças mais difíceis ou crônicas.
Se, é fácil fazer o bem; e, fazendo o bem, podemos ter a tão
sonhada alegria de viver, então porque somos propensos a fazer o que é mal? Eclesiástico
[7: 7], diz que a extorsão torna insensato o sábio, e o suborno lhe corrompe o
discernimento.
Havia um homem religioso que há trinta anos sentava na mesma
cadeira na igreja para participar do culto evangélico. Um dia ele foi abordado
por um estranho e imediatamente aderiu ao espiritismo.
As pessoas não nascem ladrões, trapaceiros, vigaristas,
assassinos, bandidos, enfim perversos. Em certo momento das suas vidas elas
foram extorquidas do seu caráter, da honra, do amor; fazendo com que o ainda imaturo
espírito de sabedoria que havia nele, se deixasse subornar pelo mal,
corrompendo assim o discernimento do seu juízo.
A condição humana fora da pratica do bem, do amor, torna-se
limitada, triste e frágil. Essa pusilanimidade covarde é insensata, e leva-nos cada
vez mais para bem longe do primeiro amor – aquele bom caráter. O delírio que
agora reina quer devaneio para encobrir o verdadeiro sentimento de insegurança,
tristeza; gerando necessidade artificial para festas, bebidas, sexo, drogas
etc., embrulhado em falsos elogios, que suborna a verdade e perverte o bom
senso, fazendo crer, que, o mal é bom, e que o amargo é doce.
Entretanto o futuro pertence a Deus. Eclesiástico [7: 8] afirma:
Mais vale o fim de uma coisa do que o seu começo, e a paciência é melhor do que
a pretensão. O Espirito Santo convence a pessoa a converter sua via ao primeiro
amor – o bom caráter. Em um dado momento podemos está proferindo no coração: “Meu
Deus ajuda-me a amar”. E desejando orar – Senhor, eu venho a ti hoje com o
coração aberto e humilde. Mostra-me teu caminho. Ensina-me a ser uma benção
para os outros. Ajuda-me a amar os outros da mesma forma que me amas, para que
possamos caminhar na plenitude das bênçãos... [ Em nome de Jesus. Amem!]
Não fique tão depressa com o espírito irritado, porque a
irritação se abriga no peito dos insensatos.
Não diga: “Por que os tempos
passados eram melhores que os de hoje?” Não é a sabedoria que faz você levantar
essa questão. A sabedoria é boa como uma herança, e útil para aqueles que vêem o
sol, pois à sombra da sabedoria se vive como se vive à sombra do dinheiro. Mas
a sabedoria é mais vantajosa, porque faz viver quem a possui. Procure
compreender a obra de Deus, porque ninguém endireita o que ele encurvou. Esteja
alegre no dia feliz, e no dia da desgraça procure refletir, porque um e outro
foram feitos por Deus, para que o homem nunca possa descobrir nada do seu
próprio futuro. [Eclesiástico 7: 9-14].
[Pro: Luiz Clédio Monteiro Filho]
Abril/2016
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