O 5º ano, da 2ª década, do 1º
século, do 3º milênio – 2014.
(artigo substitutivo)
[Por: Luiz Clédio Monteiro Filho]
Vamos chegando juntos ao um novo
tempo, o ano 2014, o 5º ano, da 2ª década, do 1º século, do 3º milênio; e, a pergunta
ainda é a mesma de três mil anos atrás: O sucesso resolve? - Então você pensa: “Vou
experimentar a alegria e conhecer o prazer!” Mas concluí que também isso é
fugaz. Do riso, você diz: “Tolice!” E da alegria: “Para que serve?”
Então decide entregar-se à
bebida, em busca da sabedoria, e entregar-se à insensatez, para descobrir o que
convém fazer debaixo do céu, no curto tempo da vida de 2014.
Então você realiza grandes obras:
constrói mansão, atuas no agronegócio e pomares com todo tipo de árvores
irrigadas. Emprega pessoas em suas empresas. Possuí muitos rebanhos de vacas e
ovelhas. Acumula dinheiro nos bancos. Em festas arranja cantores e cantoras para
a delícia dos amigos em grande número.
Dessa forma, você fica maior, e
mais poderoso do que todos os que concorrem contigo, conservando o sucesso como
sendo a sua sabedoria. Não recusa nada do que os seus olhos pedem, e nunca
priva o seu coração de nenhum prazer. Sabe desfrutar de todo o seu trabalho, e
em todo o seu trabalho foi esta a sua porção.
E, novamente vem outro ano, outro
tempo e, então você examina todas as obras que havia feito e o trabalho que
elas tinham custado. E concluí que tudo é fugaz e uma corrida atrás do vento, e
que não há nada de permanente debaixo do sol. Depois examina a sabedoria, a tolice
e a insensatez, pensando: “O que fará o homem que virá depois de mim?” Fará o
que já foi feito. Então percebe que a vantagem da sabedoria sobre a insensatez
é a vantagem da luz sobre as trevas. O sábio tem os olhos abertos, e o
insensato caminha na escuridão. Mas logo nota que ambos têm o mesmo destino.
Então você pensa: “Vou ter o
mesmo destino que o insensato! Para que me tornei sábio?” E concluí que também
isso é fugaz. De fato, a lembrança do sábio desaparece para sempre, como a do
insensato. Logo tudo ficará esquecido: o sábio morre da mesma forma que o
insensato. [ECLESIASTES 2, 1-16]
Sucesso, grandes obras, prazeres,
dinheiro, saber e poder são as coisas que todo mundo espera para 2014. Um ano,
cheio de pessoas felizes e realizadas. E, embora a morte esteja por aí a nivelar
todo mundo. Ninguém espera se encontrar com ela. O que todos nós queremos mesmo
é desfrutar do nosso próprio trabalho. Contudo não devemos pensar que o sucesso
no trabalho possa assegurar felicidade acima do amor.
Usufruir o fruto do próprio
trabalho é o grande dom de Deus, que o homem conquista para satisfazer as suas necessidades.
Portanto cuidemos para que nossas conquistas não venham ser através de
pagamentos de salários injustos, visto que é roubo do dom de Deus dado aquela
pessoa.
Para esse novo tempo de 2014, digamos
em uma só voz: “não adianta roubar para acumular”. Porque sabemos que Deus inverterá a situação.
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