A igreja e a FUNAI
[Lc.
10: 20b] “E alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus”.
A relação do
homem com a Igreja, a primeira vista, é parecida com a do índio com a FUNAI. A
cosmologia indígena, assim como a do homem, narra a respeito da sua natureza,
dos seus princípios, dos outros que ordenam o mundo ou o universo. Representa
também modelos complexos que expressam suas concepções a respeito de todas as
coisas que existem no mundo. Este índio ou homem, antes do advento da FUNAI ou
da Igreja em sua vida, são capacitados de todas as condições de sobrevivência.
Eles sabem tudo que precisam saber para que possam sobreviver nas coisas
básicas da vida, tais como: acordar, comer, beber, trabalhar, viajar, divertir,
namorar, procriar, dormir... Em seu ambiente hostil concorrido, vivem pelos
seus próprios esforços, considerando-se um guerreiro contra o resto do mundo.
Ha um dia, no
entanto, que ocorre uma grande mudança na vida de ambos; é o momento, do qual
já participou muita gente: A Igreja faz soar a flauta do louvor ao Senhor, como
que proclamando uma trégua em toda hostilidade, propondo uma paz até então
desconhecida, da mesma forma, que a FUNAI se faz presente nas aldeias trazendo desde
as vestimentas, ao rádio de pilha, e outras maravilhas modernas de um mundo
distante, nunca imaginado.
Contudo há
porem, resistência, e alguns, continuarão suas lutas individuais, apegados às
tradições como quem diz: aqui fomos deixados, aqui deveremos permanecer.
Enquanto, os que atenderam ao chamado de uma nova vida, e vivendo agora em
comunidade de amor, observam do ‘alto’ do consolo do Senhor, os que ficaram notando
o quanto cresceram, e, não desistirão de tentar levá-los consigo. Porque, os
que antes viviam como indivíduos isolados, estão agora vivendo como filhos
amados de Deus e louvando nos campos de louvores dos santos do Senhor.
Outro aspecto
parecido é o do pós - encontro. A FUNAI teve observando que a maioria dos
índios ‘colonizados’, após o tempo de adaptação, começa a perder o sentido
prático das coisas que sabiam para sobreviver, ou seja, eles tendem a querer
ficar, à mercê do sustendo da FUNAI. Com o plano de Deus na vida espiritual do
homem, acontece a mesma coisa. A maioria tende a ficar esperando as bênçãos sem
cessar. Veja em Isaías 37: 30 – lá diz que existem três estações: A primeira, é
enfocada em nós mesmo e o objetivo é receber alimento espiritual passivamente
sem nos esforçarmos para buscar. Na segunda, somos mais seletivos, e começamos
a buscar o alimento no Senhor diligentemente porem, ainda centrado em nós
mesmo. A terceira e ultima estação, o alimento já não está mais baseado no
trabalho dos outros, não podemos mais ficar esperando. Agora, temos que semear
e colher os nossos próprios frutos espirituais.
Se não
reconhecermos a terceira estação, ficaremos que nem o índio com relação a FUNAI
e termina-se por pensar que Deus nos abandonou que o pastor não é mais como
antes, por fim, vem o enfado e o afastamento.
Em que
estação você está agora? Receba as plenitudes que Deus lhe ordenou e plante.
Plante muito para não morrer de fome espiritual e também para que sobre para os
outros que estão nas primeiras estações. Veja exemplo da terceira estação em
Mateus 10:8 – "Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os
leprosos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai." E
Lucas 6: 38 – "Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e
transbordando vos deitarão no regaço; porque com a mesma medida com que medis,
vos medirão a vós."
[compilado
do meu artigo original em Doutrina Cristã – dez\2002]
Luiz Clédio Monteiro
Fundador da Rede Social Cristã
Quanta pretensão! O que tu acha que sabe sa vida que tu não vive? Ah! Teu português é bem ruinzinho também!
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Não use o silêncio como a melhor forma de dizer Aleluia!
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