Servir e não ser servido.
[Mc. 10: 45] “Porque o Filho do Homem não veio para ser servido. Ele veio para servir e para dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.
A honra para aqueles que se dizem governadores e autoridades em geral é ter poder sobre os seus dirigentes que por sua vez têm braço de ferro sobre o povo; assim sendo são servidos e não servem a ninguém.
Já a honra de um discípulo de Jesus consiste em ser digno de confiança para servir e não ser servido. Creio que foi com esse intuito que Tiago e João sonharam por um instante com o poder e a honra de se colocarem um em cada lado de Jesus.
Assim também é com o crente que ama sua igreja, é obediente ao seu pastor honrando com seus serviços. Ele sonha em ser merecedor de sua cofiança e se possível de ter a honra de se colocar ao lado do seu ministro nas campanhas, nos cultos. Mas sempre que alguém almeja tal honra, logo suscita discórdia e competição entre os outros membros.
Portanto a única coisa importante mesmo para o crente é seguir o exemplo de Jesus: servir e não ser servido. Nessa nova sociedade que Jesus projetou servir é exercer o poder de liderança com qualidade para o serviço; enquanto que ser servido é para quem ainda não pode entregar a si mesmo para o bem comum [v. 32-45].
O crente é notado pela sua lealdade ao serviço da sua igreja, do seu ministério. Ele ajuda os pais e os filhos; é franco ao seu patrão e aos seus subordinados. O crente é um patriota que merece a confiança da sua gente, dos seus amigos e corresponde ao serviço a que se prestou a servir. Por fim o crente é leal a si mesmo e se aceita como é da forma com Jesus o tem amado. O crente jamais fará um mal de propósito. E, sua relação com o mundo, apesar de possuir significados diferentes, tem o mesmo amor fraternal que tem consigo mesmo.
O dever do crente e ser útil, servindo sem pensar em ser servido.
Luiz Clédio Monteiro
Fundador da Rede Social Cristã
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