Quem é você?

[Hb. 5: 4] “Ninguém pode atribuir a si mesmo essa honra, se não for chamado por Deus, como o foi Aarão”.

As pessoas gostam de aparecer importante. Se alguém lhe perguntasse: quem é você e, o que você está fazendo aqui, o que você responderia? Analisando bem, quem é você quando está sozinho, quem é você quando está perdido em seus pensamentos, quem é você quando está sonhando seus sonhos. Você já se perguntou o que você tem aparentando, como cônjuge, como irmão, como pai, como filho, como empresário, como operário, como profissional liberal, como pastor, como crente, como amigo, como brasileiro?, Quem é você afinal?

Ninguém pode atribuir a si mesmo qualquer honra se essa não foi atribuída primeiramente por Deus. [v.4]. Mas você pode com sinceridade dizer, se quiser, o que você foi para as pessoas, quanto ao que você era, ou tem sido, ou ate mesmo quando fez o impossível para ser o que não era. Assim sendo, você gostaria de ter outra chance como cônjuge, irmão, pai, filho, amigo, pastor, membro da sua comunidade, empresário, profissional liberal, operário ou não? Se sim, nunca é tarde. Se não, gloria a Deus! Em fim, um justo!

Dessa forma Cristo não atribuiu a si mesmo a glória de ser sumo sacerdote; esta lhe foi conferida por aquele que lhe disse: “Você é o meu Filho, eu hoje o gerei”. E, noutra passagem da Escritura, ele diz: “Você é sacerdote para sempre, segundo a ordem do sacerdócio de Melquisedeque” [v.5-6]

Na realidade, não somos como Cristo, nós somos filhos da carne, pecadores de coração trasbordante de fraqueza. Foi isso que Jesus queria dizer a Pedro quando perguntou a ele três vezes: “Pedro filho de João, tu me amas?” Cristo nos ama como Deus perfeito; não podemos amá-lo como Pedro queria: como um homem puro, justo, importante. Nós só podemos amar Cristo como um homem filho da carne, que precisa orar e suplicar a Deus com lágrimas para ser perdoado do nosso fraco amor; amor que nada tem em si de suficiente para que Cristo possa aceitar, mas que por submissão nas orações venhamos ser salvo da morte eterna [v.7]. 

João quando foi indagado pelos sacerdotes fariseus se era Cristo ou Elias ou ate mesmo um profeta, ele simplesmente disse: “eu sou uma voz que clama no deserto”. E, nos o que somos? Porque somos tão orgulhosos se na verdade não somos nada? Embora sejamos Filho de Deus, adotado por Cristo não podemos nos orgulhar de nada. Nem aprendemos ainda ser obedientes através dos nossos sofrimentos, imagina.

Sejamos humildes para que possamos receber de Jesus a fonte de salvação eterna mediante nossa obediência.
Luiz Clédio Monteiro 
Fundador da Rede Social Cristã
Site: http://doutrinacrista.ning.com/
Web: http://doutrinacrista.ning.com/profile/luizclediomonteirofilho
Blog [Doutrina Cristã]: www.cledio.blogspot.com
E-mail: Lcmf56@hotmail.com   

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