Justa compaixão

Justa compaixão

[Hb. 5: 1a] “Todo sumo sacerdote, escolhido entre os homens, é constituído para o bem dos homens nas coisas que se referem a Deus”.

Jesus foi mais longe que qualquer sumo sacerdote escolhido pelos homens. Ele foi à cruz e, entre os maus feitores padeceu ate a morte para que o seu sacrifício pudesse remover as dores da condenação do mundo em consequência das feridas dos nossos pecados. Com este amor, nada precisamos temer: nem dificuldades, nem perseguições, nem sofrimento, nem qualquer forma de preponderância. Nada poderá desfazer o que Jesus já alcançou. Nada poderá impedir o testemunho da salvação, nada poderá opor-se à plena realização do sacerdócio de Cristo [Romanos 8].

Jesus sempre esteve entre nós, desde a fundação do mundo. Por isso é capaz de sentir a justa compaixão pelos homens cercados de fraquezas. Embora Ele saiba que somos conscientes dos valores que fundamentam e determina nossa forma de viver. E, ate por aqueles que têm nas riquezas o seu absoluto, Jesus pelo seu sacrifício na cruz os leva também a liberdade e à vida de salvação, num constante desvelo por nós [Mt. 6: 25-34].

O amor de Jesus é incomparável e reflexivo. Sua graça consoladora que predestina, chama, torna justo e glorifica a cada um e a todos, leva os homens à liberdade e à vida, através da justiça que gera o repartir e o amor ao próximo. O projeto eterno de Deus [que não exclui ninguém] é fazer com que todos se tornem imagem do seu Filho e se reúnam como uma grande família de Deus. Mas o homem é livre: pode aceitar ou recusar tal projeto, pode escolher a vida ou a morte, salvar-se ou condenar-se. É preciso escolher a qual dos dois se quer servir.

Luiz Clédio Monteiro 

Fundador da Rede Social Cristã

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