A obra do semeador.
[Fp. 1: 19] “De fato, sei que tudo isso há de servir para a minha salvação, através das orações de vocês e do Espírito de Jesus Cristo, que me socorre”.
Nós servimos a Cristo. Mas o que é servir a Cristo na melhor concepção? Paulo esteve num dilema sobre como servir melhor a Cristo embora soubesse que viver ou morrer por Cristo, servia para a sua salvação.
O importante é não fracassarmos na decisão corajosa de glorificar Cristo com nosso corpo tanto na vida para servir, como na morte por agir coerentemente [v.20]. Quando vivemos para servir a Cristo o morrer é lucro [v.21]. Paulo optou por viver como Cristo, sabendo que seria morto como Cristo, embora provavelmente ele tivesse meios para se livrar da prisão e escapar da morte.
Paulo estava convencido de que seu trabalho ainda era necessário e útil para a Igreja; embora seu desejo fosse partir dessa vida e estar com Cristo [v. 22-25]. Não temos base suficiente para afiançar, mas Paulo parecia saber que poderia [se quisesse] “partir” para Cristo, como Enoque e Elias “partiram” sem passar pela morte para está com Deus. Seu sacrifício de permanecer preso foi louvável e fez com que o orgulho da Igreja de Jesus Cristo aumentasse [v.26].
Agora é a hora e a vez do nosso sacrifício de não levar em conta o próprio interesse e conforto de está com Cristo, e definir realmente o contexto da missão, que é o dever de servir melhor a Igreja na evangelização para fazê-la continuar a crescer e realizar-se plenamente na fé.
Portanto vamos colher o fruto para a vida eterna, a fim de contentar não só Cristo, mas também para alegrar aqueles que semearam com suas próprias vidas. Porque “um semeia e outro colhe” [Jo 4: 36-37]. Assim Jesus nos enviou como Igreja a entrar no trabalho que outros tiveram para colher aquilo que não trabalhamos [Jo 4: 38].
Cabe a nós continuar esse trabalho [maravilhoso], iniciado pelo próprio Jesus de realizar a obra do semeador.
Luiz Clédio Monteiro
Fundador da Rede Social Cristã
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