Por: Luiz Clédio Monteiro
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“Uma coisa eu digo a vocês, irmãos: o tempo se tornou breve. De agora em diante, aqueles que têm esposa, comportem-se como se não a tivessem; aqueles que choram, como se não chorassem; aqueles que se alegram, como se não se alegrassem; aqueles que compram, como se não possuíssem; os que tiram partido deste mundo, como se não desfrutassem. Porque a aparência deste mundo é passageira.” (1 Co 7: 29-31).

De fato o tempo se tornou breve, é verdade; tudo passa rápido nos dias de hoje. Não é exagero; a orientação de Paulo, é extremamente realista e atual.
O homem de modo geral é ansioso e frágil. Ele não sabe colocar no devido lugar o momento de crise como também não sabe colocar no devido lugar a sua preferência pelo momento de sucesso e prosperidade. Ou ele está chorando desesperadamente pelas perdas; ou está se esbaldando em festa comemorativa pelas vitórias alcançadas; ou mesmo em plena paixão declarada pelo grande amor conquistado etc.
É muito difícil esconder o choro, o lamento, visto que somos chegados a um consolo, a um paparico quando nos sentimos como um homem ao mar: por perder as qualidades que nos faziam admirado, conceituado, invejado. Como também é muito difícil esconder nossas gabolices quando nomeado homem de pulso, enérgico, firme, de letras.
É muito difícil não exagerarmos com pedantismo quando temos importantes relações no comércio, na sociedade. Sempre esquecemos que o mundo é redondo e o que está por cima tende a descer e vice versa.
O sucesso não significa nenhum mérito é apenas um tempo por excelência em disponibilizar ventos prósperos. Quanto ao momento de crise, ruptura do equilíbrio emocional por saúde ou finança, também é um tempo de primazia que nos chama a preservar a todo custo, a confiança na boa influência da união em família. A crise não é de “A” ou de “B”; não vem do norte e nem do sul; não foi criada propositalmente e nem acidentalmente. A crise é apenas um ponto de transição entre um período de prosperidade e outro de depressão, sedo ou tarde viveremos.
Tanto a crise que rompe padrões como a prosperidade que traz o bom êxito, ambas não são peculiares a determinada raça, nem só de certo grupo ou casta social; elas são passivas a todos nós.
A visão correta, diz que não devemos estar preocupado em mudar de posição social e nem tão pouco, fazer disso uma notícia alarmante, a ponto de ficar apreensivo, inquieto, impressionado; visto que, o tempo das coisas é breve. O que importa é compreender que a atual condição seja ela boa ou ruim, não implica numa novidade radical e permanente. Pois a única coisa que é a conseqüência e lógica de uma dada condição que devem nos submeter e que está sobre todos, é Jesus Cristo; Nele, todos permanecem se assim desejarem. Diferente portanto, da crise e\ou do sucesso que vem e vai independente do que possamos vir a fazer e querer.
Deste modo, não podemos vê a condição do momento em que vivemos; seja de crise ou de prosperidade, como sendo “sine qua non” condição imprescindível. Tudo é uma questão de tempo.
Todos os homens são chamados a ser livres e a encontrarem a própria dignidade em superar seus momentos de crise. E no de bom êxito, mostrar sinceridade, franqueza. Mas, sem impor providencias radical; porem com plena liberdade para decidir; e muita simplicidade e compreensão, para viver de novo por que o tempo, novamente se fará breve. Isso é inerente aos homens, mesmo os de sete instrumentos.
“Eu gostaria que vocês (todos nós) estivessem livres de preocupações”
(1 Co 7:32a).

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