Insolência dos injustos.



Quantas vezes nos pegamos culpando a Deus por uma situação insustentável e, depois de tudo passado, ficamos cheio de remorso por não termos esperado um pouco mais, na justiça divina? Enfim ela tarda [?], mas não falha.

Logo pensamos, que estamos longe da santidade que Deus espera de nós. Contudo Deus não leva em consideração tal procedimento visto que ele mesmo sabe que somos apenas pó. Assim aconteceu com “Grandes Homens da Bíblia” que em algum momento jogou a toalha com insolência de um injusto e, Deus não os abandonou. 

Moisés: Quando o povo atirou na sua costa a responsabilidade pelo próprio destino deles. O líder, em sua sã consciência, reclamou a Deus por não poder assumir tal responsabilidade. [Nm 11: 11] “e disse a Javé: Por que tratas tão mal o teu servo? Por que gozo tão pouco do teu favor, a ponto de me impores o peso de todo este povo?”

Elias: Quando perseguido por ter desmascarado as aparências que encobriam uma política opressora; decepcionado [1 Rs. 19: 10], diz: “O zelo por Javé dos exércitos me consome, porque os israelitas abandonaram tua aliança, derrubaram teus altares e mataram teus profetas. Sobrou somente eu, e eles querem me matar também”.

Davi: O seu comportamento atrapalhava o funcionamento de uma sociedade injusta. Por isso, tentam, a todo custo, demovê-lo da retidão. Em oração reclama a Deus por ser justo, mas perseguido. [Sl 142: 4-5]  “Enquanto o meu alento desfalece.Tu, porém, conheces o meu caminho, e foi no caminho por onde eu ando que eles me prepararam uma armadilha. Olha para a direita e vê: ninguém mais me reconhece, nenhum lugar de refúgio, ninguém que olhe por mim”!

Jeremias, Azafe, Jó... A lista é grande de homens que temeram a Deus, mas queixou-se em certo momento com insolência de um injusto.

Assim sendo não se culpe de ter um dia reclamado do Pai nosso que está no Céu. Ele sabe que somos temerosos diante das ameaças, e, que por nos acharmos “justos”, recorremos a Ele com persistência urgentíssima. Assim nasce no coração dos justos, a loucura de fazer frente a Deus com insolência dos injustos.

Oremos: “Senhor, tenha misericórdia de nós, pó dos teus pés”

[Por: Luiz Clédio Monteiro Filho]

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