Em meio ao aparente fracasso, a fé descobre todo o significado.
(Mt. 27: 54)

As religiões são fenômenos inerentes à cultura humana, assim como as artes e técnicas. Portanto a religião é uma das atividades mais antiga do mundo. Mas tudo tem um fim.
Com o repentino aparecimento de Cristo embora tenha sido profetizado sua vinda por um período de mil anos (seiscentos de anúncio compreendido entre Davi e Malaquias e mais quatrocentos de expectativa até João Batista), foi proclamado um novo estilo de vida que condena o sistema (religião) causador de sua morte. As duas forças que se chocam são inconciliáveis, e o rompimento é inevitável.
Portanto o homem que se converter (a esse novo estilo de vida) será para Deus uma possessão especial (Malaquias 3: 16-17).
Jesus morre e seu corpo é encerrado num túmulo. Aparentemente, a história acabou e o sistema que condenou Jesus apesar de tudo, visivelmente pode ficar tranqüilo nestes últimos dois mil anos.
Entretanto no fundo o quadro é sombrio pela insistência de uma possível ressurreição e uma eminente ameaça de uma volta triunfal. Enquanto isso, as igrejas estão aí, à espera: alguma coisa vai acontecer...
Com a ressurreição e acessão de Cristo, manifestou-se o Espírito Santo. Cristo marcou um novo encontro com a igreja (Pentecostes), para dar continuidade às inspirações do Evangelho que baliza o fim da religião partidária - um símbolo econômico-político-religioso que idolatra sua própria prosperidade. Uma ruptura total entre os projetos deste mundo e o projeto de Jesus Cristo que não oprime, mas que dá a própria vida.
Jesus: É o novo Templo e o Messias-Rei, o Bom Pastor do último e definitivo rebanho. Não age em vista de seus próprios interesses. Na ausência de Jesus, a igreja é convidada a fazer o mesmo: partilhar o pão com os pobres e viver para os outros.
Os convertidos são detentores do projeto de Jesus, por isto são especiais e o mundo não se cansa de impedir seu fim, acreditando estar fazendo o bem. É motivo de zombaria porque despoja as alegrias do mundo para se revestir de verdadeiro filho de Deus, capaz de se fazer o menor quando poderia ser tranquilamente o maior; e a vida se manifesta em plenitude - um novo estilo de vida que está aberta para todos aqueles que confessam que Jesus é o Filho de Deus. Uma transformação radical na compreensão a respeito do homem e da vida. O projeto vivido com Jesus não é caminho para a morte, mas caminho aprovado por Deus, que, através da morte, leva para a vida.
O projeto de Jesus se realiza no momento em que os homens se dispõem a anunciar o coração da fé cristã (Jesus morreu e ressuscitou), e a continuar em todos os tempos e lugares a atividade que Jesus desenvolveu. Só essa fé ativa transformará o medo da morte na alegria da vida - este é o novo estilo de vida.

Luiz Clédio
Fev 2007

(Pesquisa: Mateus NT)

Post a Comment

Não use o silêncio como a melhor forma de dizer Aleluia!
Deixe seu comentário.
Ele é muito importante.
Obrigado

Postagem Anterior Próxima Postagem