A OBRA DE DEUS CONTINUA
Flecha vitoriosa foi Antenor nas mão de Deus!

[2 Rs. 13: 20-21] – Eliseu morreu e foi enterrado... alguns homens que estavam enterrando um morto... Jogaram o corpo dentro do túmulo de Eliseu e foram embora. Aconteceu que o corpo, tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se colocou de pé.

Assim como a morte de Eliseu não marcou o fim do seu profetismo, dando vida a um homem mesmo depois de morto; da mesma forma a morte de Antenor [meu concunhado], não estagnou sua obra de dedicação e proteção a sua família, que ele amou e até hoje é beneficiada com a renda do seu trabalho, mesmo havendo gradualmente aprendido a esquecer os dias com ele. Creio que foi melhor que houvessem deslembrado a sua distinção, pois assim eles teriam menos possibilidades de sentir um descontentamento injustificado pela sua morte prematura.

Foi preciso somente 31 anos para que Antenor vivesse abundantemente – na sociedade foi justo e digno; entre a parentela foi querido; amou e casou com a mulher dos seus sonhos [Rita] e com ela teve um belo menino [Mateus], de quem foi pai dedicado e carinhoso; profissionalmente: como militar – foi Capitão [consagrado e elogiado] da Marinha do Brasil, onde acidentalmente faleceu pilotando seu helicóptero, que em ambiente tempestuoso colidiu numa montanha, atendendo a um chamado [no dia do seu aniversário, em plena comemoração]; e, obedecendo a ordem, avaliavam equipamentos em voo de teste, que viriam aprimorar nossa guarnição militar.    

Antenor não foi um homem a quem se possa dizer – religioso devoto, embora sua mãe [D. Creuza], tenda dado este exemplo; contudo, Deus [a quem nunca chamou seu nome em vão], e o mundo, nada tiveram o que reclamar dele. Tudo que ele fez foi à luz do dia e não teve inimigo. Levou uma vida transparente, foi misericordioso e nunca se ouviu dizer falar mal de alguém.

A sua espada não foi manchada com sangue; e, da sua farda nunca tirou proveito próprio. Sua dedicação como filho, amigo, patriota, marido e pai se entrelaçou fazendo dele um homem de elevado espírito.

Antenor tinha um discernimento interno claro, de pensamento lógico e de decisão firme, cuja grande força de caráter consistia na sua estupenda estabilidade. Mas deixava notar a sua falta de entusiasmo ao fazer elogios ponderados, aos seus queridos. Ele admirava sua esposa Rita por causa da consistência da sua sinceridade e da sua dignidade sem afetação.

Em pouco tempo de vida, desempenhou os deveres quádruplo: De ser um soldado para sua Pátria; companheiro de quem desejasse; amante da sua mulher; e, pai para seu filho. O tempo, porém, não permitiu que fosse adiante: Como ser um professor de mente elevada, nobre para seu filho; e, sacerdote para Deus.

Embora Antenor fosse destinado a suportar a fatalidade da morte prematura em seu mundo, ele certamente tornou-se apto para ser admitido nas fileiras dos sobreviventes adormecidos do Reino de Deus. Acredito plenamente na sua ressurreição e habilitação em Jesus nos últimos dias, visto que, Deus, continua abençoando sua obra na vida do seu filho Mateus.

Não criamos valores, tudo o que a mente humana pode fazer é descobrir, reconhecer, interpretar e escolher.

[Por: Luiz Clédio Monteiro – Maio/2018]

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