Por: Luiz Clédio Monteiro

continuando a mencionar meu artigo, “Minha Vida Convertida,” a sinopse do desenrolar dos meus doze anos de crente. Quero fazer menção sobre as orações, que pelo nome de Cristo fiz intercedendo conforme a vontade de Deus. No sumário, sobre esta passagem, escrevi: “Por um gesto de vontade inconquistável, senão pelo sangue de Cristo, nunca mais procurei fama para mim, a não ser o bem maior para as famílias; num desdobramento de amor incondicional do meu Mestre Jesus Cristo. Não descuidei, porem, de pedir ao Pai às coisas que eu precisava para viver e fazer o trabalho Dele”. A base bíblica desta consignação ficou com João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Aprendi a valorizar a oração desde pequeno, imitando minha mãe (Nazareth Monteiro), ela passou a vida inteira rezando o terço (não sei por que alguns pastores não gostam do terço, já que ele é três vezes mais que o dízimo, rsrs). De tanto ver a devoção dela por Nossa Senhora, às vezes, em noite de lua cheia (Codó), eu ia para o quintal com o “retrato da santa”, colocava-o no peito, e, de frente para a lua, começava a rezar na esperança de que ela aparecesse para mim. Não deu certo, mas pior que isso, é ver cristãos que não oram antes das refeições, e, nem oram com sua esposa e filhos ...

Essa herança de orar que recebi da minha mãe, me faz bem, muito bem. Oro praticamente toda hora, dormindo (é), ao levantar, tomando banho, no café (esta é especial pois se trata do devocional familiar); oro dirigindo, quando saiu do supermercado, antes das refeições, na hora de deitar e principalmente depois de pecar (arrependido), ou em edição extra-ordinária, quando alguém me pediu. Às vezes me vem uma vontade de orar de frente para Jerusalém. Sou bastante prático nos pontos cardeais, de forma que rapidamente localizo o sentido direcional da “cidade santa,” e... Sem contudo, ter uma posição física específica para tais atos. Agora, com Cyrano, tem que ser ajoelhado.

Numa destas orações intercessora, aconteceu um fato interessante. Recebi um telefonema em casa da esposa de um encontristas, que tinham participado do último Encontro de Casais com Cristo, eu estava como coordenador de circulo. Já estávamos na terceira reunião após o encontro, e eles haviam faltado as duas últimas . Foi quando ela, pelo fone me avisava que ele havia tido um AVC, há mais de uma semana, e, estava convalescido no hospital Geral do Estado. Ela chorava muito, pois com a doença dele, as coisas estavam de mal a pior em casa, não tinha recurso para nada. A situação era lamentável mesmo. Por isso ela resolvera me ligar (a gente havia se conhecido no encontro).

Então, fizemos uma oração ali mesmo. A finalidade era apelar para misericórdia de Deus no sentido de restauração e sustento. Nela, fiz menção à passagem bíblica onde Jesus, ao levar aquela cruz pesada e insuportável para Ele, um guarda romano, escalou a contra gosto (mas da vontade de Deus), um cidadão chamado “Simão”, para ajudá-lo a carregar a cruz (Mt. 27:32). Dessa forma, pedi então a Deus, que Ele fizesse o mesmo com aquele homem; que arrumasse um “Simão,” que pudesse ajudá-lo nesta hora tão desesperadora, encerrando assim a oração.

Falei que iria naquele momento visitá-los, mas ela disse que tinha passado a noite, e já estava em casa vendo as coisas; e, que eu poderia ir na parte da tarde, após as 15 horas, que era o momento certo para as visitas. Fiz assim então. À tarde, estava no hospital localizando o leito, ao chegar na porta da enfermaria, dei com uma pessoa que se identificou como sendo seu irmão (familiar); apresentei-me como irmão da igreja, ele ficou feliz, passou o quadro do enfermo, que era delicadíssimo; há dias (semana), não mexia nada, não falava quase nada, mas mesmo assim, o irmão dele fez questão de avisar, da minha presença ali.

Pela insistência do irmão, o convalescido deu a entender que estava me reconhecendo. Persistindo perguntou seu irmão a ele, “você está mesmo reconhecendo o seu irmão da igreja?” Ele disse um “sim” arrastado, ajudado por um pequeno balançar positivo da cabeça. Então o irmão dele perguntou, “então diga o nome dele”; ele disse com muito esforço, “Simão”. Ora, ele já sabia que meu nome era Clédio, e seu irmão também, pois tinha me apresentado com tal. Por isto, seu irmão não entendeu nada quando ele disse “Simão”. Mas eu entendi, na hora. Porque lembrei da oração.

Amigos, aquilo foi para mim um choque tremendo. Sai da enfermaria, indo para o corredor em prantos. Alguns minutos depois, mais calmo da emoção, pôde constatar, que Deus ouviu minha oração; mas que estava chamando a minha atenção para o fato, de não pedi a Ele, o que eu mesmo posso fazer. Como pedi um “Simão” se eu tinha condição de me apresentar como tal?

Entendi o recado, voltei para junto do leito, e, me pus a massagear o enfermo, segurava a sua mão, abraçava-o, olha pra ele, e, ele olhava pra mim. Não orei. Ficamos ali, por quase uma hora enquanto pensava como fazer para ser um “Simão” pra ele. Em dado momento, ele começou a mover os dedos do pé, os movimentos foram aumentando; chegou a encolher uma das pernas, enquanto mexia com a outra; moveu os braços. Não me importei, pois, achava normal aquilo tudo. Mas qual, não foi o meu espanto; quando seu irmão viu ele se mexendo todo, começou a falar historicamente: “ele está se mexendo, olhe, ele está se mexendo”. Há dias, o pobre estava mesmo paralisado.

Voltando no outro dia, para a segunda visita; eu, fui quem ficou surpreso. O homem estava sentado na cama fazendo a barba, alegre e satisfeito e, já ia no banheiro sozinho. Falei com ele e a esposa; mas não demorei muito fui embora. No terceiro dia, ao chegar na enfermaria, outra surpresa, seu leito estava desocupado, haviam dado-lhe alta. Posteriormente fiz uma visita a sua casa, oramos agradecendo pelo amor do nosso Deus. O certo é que não ficaram, sequelas, e, ele pode voltar a trabalhar na sua representação comercial. Deus é bom! Aleluia.

Esta é apenas uma de tantas outras orações respondidas. Depois conto mais... Oh, Glória!

2 Comentários

Não use o silêncio como a melhor forma de dizer Aleluia!
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Ele é muito importante.
Obrigado

  1. Que hermosa es la comunicación permanente con Dios, pocos la practican, y no saben lo que se pierden. Se convierte en un hábito fortalecedor de todo nuestro ser. Felicitaciones.
    Francisca.

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