Muitos séculos antes de Cristo, na Grécia (Olímpia), assim como em Roma, o povo adorava as deusas (como mãe) pedindo proteção e ajuda: Hera – deusa protetora do matrimônio. Héstia - deusa dos laços familiares. Deméter - deusa da terra fértil. Ártemis - deusa das florestas, da caça e dos animais selvagens. Atena - deusa da sabedoria, indústria, justiça, guerra e artes. Afrodite - deusa do amor, beleza e êxtase sexual.

Tempos depois da morte, ressurreição e ascensão de Cristo, o culto à deusa (mãe) sobreviveu em Roma, floresceu na Europa e veio ao Brasil entre os católicos.

Com espírito de paz, e sem o coração dividido quero mencionar as palavras do Papa João Paulo II, expressando todo sentimento a essa crença mariana (a deusa mãe): Maria – deusa mãe dos católicos. “Assim, Maria, ela própria, faz-se nossa mestra e guia. Olhemos sempre para Maria, modelo insuperável! Perante os grandes problemas, diante da dor inocente, das injustiças praticadas com arrogância insolente, como reagir? Na doce escola de Maria, que é nossa Mãe, os católicos aprendem a reconhecer no aparente "silêncio de Deus” a Palavra que ressoa no silêncio para a nossa salvação. Com Maria, tudo podemos obter do Filho, Jesus” (Redemptoris missio - JOÃO PAULO II).

Pesquisa (rosanevolpatto.trd.br) aponta uma ampla rede internacional de pagãos modernos, a maioria dos quais veneram aspectos da Deusa que remontam as antigas tradições egípcias, celtas, nórdicas, mesopotâmia, índias e norte-americanas. Mas Jesus triunfou entre os crentes cristãos (evangélicos); que, com o Pai, e, o Espírito Santo, torna-se em Um Único Deus Supremo entre nós. O culto à “Grande Deusa Mãe” foi disperso, suprimido entre nós crentes evangélicos.

Portanto, crente não tem Mãe (Deusa); têm exclusivamente Pai (Deus). E, como a nossa origem procede de famílias católicas, não é recomendado (proibido), mencionar o nome Mãe (Maria) ou qualquer lembrança sutil sobre ela. Entretanto entre nós, filhos de mãe, alegre, amorosa, auxiliadora, e, que vivia em seus braços, seguro em seu caloroso colo; haja quem ainda tenha dificuldade em sobreviver apenas com Pai; embora heróico, fiel e misericordioso, mas por ser Pai, parece implacável. E, esquecer a confiança sensual que outrora a mãe proporcionava. Por isto, é comum em nosso meio a exclamação, “Ave-Maria!”

Creio que podemos nos sentir desafiado e estimulado a transportar o amor do maternal, ao Pai, patriarcal! E, carinhosamente avocarmos de “paizinho, aba pai;” como a quem exora a uma Mãe. E orando adorar: Pai o Senhor é mais que Mãe. Afinal, é o amor (1Jo. 4:8); ciumento e zeloso (Ex. 34:14); irado e arrependido (Jr. 36:3); que rir, dorme (Sl. 2:4; 78:65) e se deixa ser conhecido (Mt.11:27). O Senhor é incomparável (Ex. 15:11); bondoso (Sl 118:1); misericordioso (Ne. 9:31); longânime (Is. 57:16). Amém!

Portanto, longe de nos sentirmos como filhos de divorciados. Antes podemos dar graças por sermos cuidados por um Pai como o Senhor. Do contrário, qual mãe daria seu próprio Filho para morrer pelos inimigos? (Jo. 3:16).

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