Por: Luiz Clédio Monteiro

Dos valentes de Davi que se firmaram com valor no seu reino e, junto com todo o Israel. Dos que passaram para o lado de Davi, em Siceleg. E, outro grande número de guerreiros armados que se apresentaram a Davi em Hebron, a fim de transferir para ele o reino de Saul, cumprindo assim a ordem de Deus: Destaca-se um grupo de 11 homens da tribo de Gad que passaram para o lado de Davi, quando ele ainda estava escondido no deserto. Eram guerreiros valentes, gente treinada para a guerra, bons no manejo do escudo e da lança.
Pareciam leões, e eram espertos como gazelas em meio às montanhas. O chefe deles era Ezer; Abdias, o segundo; Eliab, o terceiro; Masmana, o quarto; Jeremias, o quinto; Eti, o sexto; Eliel, o sétimo; Joanã, o oitavo; Elzebad, o nono; Jeremias, o décimo; Macbanai, o décimo primeiro.

Eram esses os comandantes de batalhões, que tinham cada um, entre cem e mil soldados. Foram esses que atravessaram o rio Jordão e puseram para correr, todos os moradores desses fundos, de um e de outro lado do rio (I Cr. 12: 9-16).

Provavelmente estes guerreiros por andarem muito próximo de Davi, foram quem sabe, os primeiros servidores a ouvir os Salmos e apreciar; e por eles, adorar e louvar a Deus.

Em Jesus e Davi podemos notar varias coincidências, inclusive esta, em que ambos tiveram muitos seguidores ao seu redor, mas 11 (onze), deles se destacaram: como guerreiros para Davi, e para Jesus, como apóstolos.

Os guerreiros de Davi e os apóstolos de Jesus eram homens comuns a quem Deus usou de maneira extraordinária, como servidores. Os guerreiros de Davi eram homens perseguidos de justiça e entre os discípulos de Jesus, estava pescadores, coletor de impostos, revolucionário.

Mas se com Davi, esses guerreiros valentes já vieram treinados para o serviço da guerra; com Jesus a coisa foi exatamente o contrario. Os apóstolos, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, primeiramente foram discípulos a serem preparados para combater o bom combate na guerra espiritual da proclamação do Evangelho (Mt. 10:2-4). Após a ressurreição e ascensão de Jesus, o Espírito Santo transformou os discípulos em apóstolos que “alvoroçaram o mundo” (Atos 17:6).

Creio que esses dois contingentes de guerreiros e apóstolos foram multiplicadores dos servidores heróicos que chegaram ate os nossos dias. Homens comuns que cresceram e superaram fronteiras, venceram preconceitos e limitações como heróis. Homens com domínio próprio chegaram à terceira idade vendo centenas de pessoas iguais a eles, entrarem em esquemas para enriquecer e ter mais poder, mas mesmo assim, não cederam em suas posições morais. Homens abnegados que lutaram por seus ideais com suas famílias, como verdadeiros heróis da fé.

Sem o testemunho dos guerreiros de Davi e dos apóstolos de Jesus, nenhum desses homens comuns, servidores heróicos de hoje sem rosto, mas não sem expressão; anônimos, mas não sem identidade; sem cadafalso, mas não sem sacrifícios; sem honrarias, mas não sem méritos. Doar-se-iam as causas humanitárias pisando na lama dos caminhos da pobreza; subindo morros; desbravando sertões e as matas; atravessando fronteiras ou sobrevoando oceanos, em busca de almas perdidas carente de salvação e esperança de vida eterna (II Co. 2: l4), para levar a Palavra de Deus com Jesus no coração.

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