ATÉ ONDE O POBRE É FIEL?
Por: Luiz Clédio Monteiro

Para o pobre, uma gota d’água, é como se fosse uma cachoeira; enquanto que para o rico, uma cachoeira é uma gota d’água.

Um homem (cristão), mesmo depauperado pode continuar fiel a Deus. Não importa que o mundo venha insinuar ironicamente que ele está sendo fiel a Deus por interesse financeiro. Não importa que o mundo venha implicar quanto ao seu infortúnio, seja sinal de pecado, de castigo, de maldição e coisas desse gênero. 

Não importa que ele venha a ser atingido no seu próprio corpo e perder a saúde; ainda assim, o homem cristão permanecerá fiel se o seu caráter continuar a ser inquestionável quanto a sua certeza em Deus (Jó. 2,1-7a). [v.3] Javé lhe disse: «Você reparou no meu servo Jó? Na terra não existe nenhum outro como ele: é um homem íntegro e reto, que teme a Deus e evita o mal. Ele continua firme na sua integridade. E você, a troco de nada, me lançou contra ele para o aniquilar».

Não é o retrato da condição humana com suas desigualdades sociais; nem o bom ou o mau aconselhamento sobre o dogma da retribuição; nem a luz da teologia questionadora de recompensar o justo e castigar o injusto; que dar sentido ao viver de um cristão. E sim, a integridade da sua fé, a perspectiva da sua esperança e a honestidade do seu amor em Jesus.

Bom é poder dizer todo dia em todas as coisas: “graças a Deus - não poderia ter sido melhor” ou, “graças a Deus - porque poderia ter sido pior”. (Jó 3, 20-26) [v.26] Vivo sem paz, sem tranqüilidade e sem descanso, em contínuo sobressalto».

Nada precisa temer o cristão. Embora ele seja o causador de sua própria perdição. Deus, saber o que faz. Por isso é impossível a um homem ter razão diante Dele. (Jó. 5,1-7). - 7 E o homem gera seu próprio sofrimento, como as faíscas voam para cima.

Entregue a sua causa, sua própria situação a Deus, mesmo tendo sérios motivos para reclamar, como fazem os fracos e pobres, chegando ao limite da resistência. Então poderá ter certeza de que Deus lhe restabelecerá a situação de paz e felicidade (Jó. 5, 8-27; 6,1-7). 7 O que antes me causava nojo de tocar, agora se tornou a minha comida repugnante.

Do contrario o que pode o homem fazer, se a sua confiança não lhe abre nenhum caminho? Recorrer ao artifício de uma loteria? Ou desejar que Deus o mate, poupando de suicidar-se, ou revoltar-se contra Ele? (Jó. 6, 8-13). 13 Já não encontro apoio em mim mesmo, e todos os recursos me abandonam.

Sabemos que o dever fundamental da amizade é solidarizar-se com quem sofre não importa se estamos ou não convencido da própria inocência. Entretanto sempre nos pegamos desiludindo-os, como um rio temporário que seca, frustrando a sede do rebanho (Jó. 6, 14-21). - 20 Mas a sua esperança é frustrada e, chegando a esse lugar, ficam desiludidos. 21 Assim são vocês. Tornaram-se um nada para mim, pois estão vendo algo terrível, e sentem medo.





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