Os Dinossauros dos Tempos Modernos
*A vida raramente perdoa aqueles que não a vive bastante (*Gilberto Amado).

Os homens cinqüentenários lembram os dinossauros, cheios de habilidades e notáveis no desempenho. Essa dianteira faz deles, provedores de fruto de primeira linha, pelo elevado nível de acerto decorrente do suprimento de experiências vividas em experiências excitantes, onde as vitórias e principalmente os fracassos fizeram uma história cheia de emoções. Agora eles atuam numa espécie de reengenharia de desempenho elevando ainda mais a sua potencialidade.
Sua capacidade intelectual geral é extremamente aguçada, tem aptidão específica; pensamento criativo e produtivo; tem capacidade de liderança; dom para diagnosticar o que é útil e talento especial para transmitir com arte, processos de ajustes; em fim, eles têm capacidade psicomotora de comandar seu próprio espetáculo.
São líderes não porque falam como tal, mas porque agem com objetivos definidos.
São verdadeiros descobridores de talentos que somado a sua habilidade, gera uma ação compartilhada capaz de formar pessoas independentes, automotivadas.
Os cinquentões entendem que a oportunidade de poder fazer para receber, é deveras melhor do que receber sem ter feito, isto porque sua visão está no edificar primeiro e receber depois.
Portanto são pessoas amadurecidas, despidas da vaidade do jovem que fora um dia. Eles conhecem o entendimento do processo final da vida. São alimentados espiritualmente não pelas expressões esquecidas, mas pelos atos que ainda farão. São rendidos interiormente às verdades do coração, exercendo uma obediência renovadora espiritual. Sujeitam-se livremente a uma disciplina própria mais elevada do que as ordenanças humanas capaz de agrada a todos e a Deus. São pessoas destemidas e livres para viver, uma vez, que, só se vive intensamente quando se tem a certeza da proximidade do fim. Parece um embate, quando comparado aos jovens que “são como os peixes que vivem suas próprias vidas ignorando o curso das águas” (Odilo Costa).
Na casa dos cinqüenta não se vive apenas porque acha que deve viver, e nem o desempenho é para não ser esquecido pelos homens, mas, contudo por princípios norteadores próprio dos anos de experiência, enriquecido de sabedoria.
Os quinquagenários são como o fogo que não se apaga até que o combustível se esgote. E quando acontecer, podemos dizer que experienciaram uma ansiedade que só sentimos na infância.

Luiz Clédio Monteiro
2006 jun

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