Ao nos dirigirmos a Jesus, podemos ter esta confiança: quando pedimos alguma coisa conforme o seu projeto, ele nos ouve (1 Jo. 5: 14).

João nos mostra que a oração não é meio para satisfazer nossos caprichos egoístas, e sim meio de nos colocarmos (de volta) dentro do projeto de Jesus e pedirmos a realização da sua vontade amorosa, que gera vida e liberdade.
O fato de continuarmos sujeitos à fraqueza humana, nos leva a aflição que por sua vez apaga nossa participação no projeto de Jesus. E, estando nós fora desse projeto, estamos caminhando para a ruína.
Esta semana, tenho um compromisso com uma pequena igreja sobre família. O convite me foi feito com antecedência, mas devido alguns problemas de ordem pessoal, tenho estado apreensivo com relação à palestra. Sei que no meu coração há desejo suficiente para manter o compromisso, no entanto a fragilidade emocional do momento encheu-me de incerteza. De forma que ontem à noite estando meditando comentei com Jesus: “Senhor, tu bem sabe o quanto desejo ir falar aos casais daquela igreja. Mas tenho receio de não me fazer compreendido e ao invés de ajudar, complicar mais ainda as coisas. Mas se o Senhor quiser que eu vá, permita então que eu venha está cheio do Espírito e assim possa te representar dignamente”.
Depois disso não pensei mais no assunto. Sentia-me aliviado com relação a minha agenda. Hoje pela manhã por volta das 7h, recebi um telefonema. Tratava-se do irmão Zé Carlos, irmão da mesma associação (Adhonep). No telefone ele perguntava se podia chegar até minha casa para orarmos juntos (fazia meses que a gente não se via). Confirmei e aproveitei para chamar o irmão Joel que também veio para orar.
Zé Carlos faz um grande elogio da palavra no Salmo 119 e comentou a promessa, à vontade e a verdade da missão do crente.
Aquilo me faz novamente compreender a importância do projeto de Deus na minha vida. Confesso-me preparado para minha incumbência. Jesus ouviu minha oração que estava em conformidade com seu projeto. Os impedimentos foram sanados.
Todo dia procuramos nos afazeres seculares uma segurança na vida; mas, só a encontramos, quando nos entregamos a plena graça do amor de Jesus através da fé. Nessa fé experimentamos o desejo de viver e trazer vida para os outros.
Devemos procurar ter mais cuidado com os projetos e as pessoas que produzem obstáculos no plano de vida e liberdade que Jesus nos concedeu como dom.
Não use de religiosidade para combater essas coisas. Seja você mesmo com suas falhas e franquezas, mas com amor e sinceridade de quem precisa de perdão e compreensão – sua oração será bem recebida por Jesus.

(Luiz Clédio)
Julho/2007

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