O Amor e o Confronto

A consciência confronta o amor, assim podemos medir nossa fidelidade.

Há um tempo para amar, embora o amor deva ser para todo tempo. E neste tempo, não se confronta nada; porque não ha franqueza no amante, quando não quer magoar.
Também há um tempo para confrontar, embora vivamos em pleno cotejo com a vida. Neste tempo, o amor é posto de lado para que a eficaz da acareação não seja um momento de falsidade.
Na pratica comum, há um debate silencioso entre o amor e o confronto. O confronto, por levar muito a sério, algo que amor acha ser apenas um objetivo difícil com prazo determinado, isolou o amor, por entender ser o amor, apenas um relacionamento abstrato com mil razões para desculpar a mentira.
Quem é o amor para ver no confronto (disse o confronto) - que é um meio para um fim; como sendo um conflito com fim sem meio?
Quem é o confronto para ver no amor (disse o amor) - um sentimento de dedicação absoluto; como sendo apenas um suspeito capricho?
- Argumento malogrado – disse o amor ao confronto - isto, é o que você é;
- Sentimento desfalecido – rechaçou o confronto - é o que todos vêem em você.
A consciência que tudo assistia disse: “Se você tivesse um tumor e ao lhe examinar seu médico determinasse que fosse maligno você gostaria que ele não lhe contasse a dura realidade?...” e concluiu: “Se queremos a verdade daqueles que cuidam da nossa condição física, quanto mais devemos querer a verdade daqueles que cuidam de nossas almas” (Chuck Swindoll).
Refletindo nisto, disse o amor – eu serei mais útil e eficaz se usar a firmeza do confronto.
No que refletiu também o confronto e disse – confrontar com amor oferece um sentimento genuíno que convida o outro a crescer.
Sem sacrifício ou confusão de um com o outro, o amor aderiu ao confronto e conquistou um objetivo em que se firmar; tanto quanto o confronto vergou-se ao amor logrando assim um relacionamento em quem se amparar;
Amor e confronto - não são atitudes contraditórias e sim a complementação de um com o outro.
“Fazei todas as vossas obras com amor” (1Co. 16:14).

Luiz Clédio Monteiro
Fevereiro de 2005

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