Anunciar a misericórdia a aqueles que são tidos como um povo odiado por muitos, não é uma função tão compreensiva aos olhos dos religiosos. Uma vez que a tendência monástica está solidamente enraizada na situação político-social da comunidade.
Mas não para os missionários (evangelistas) que parecem estar solto no ar e vão aos confins da terra. E não poderia ser diferente, pois Jesus não é alguém nacional (judeu), mas de toda humanidade.
Portanto qualquer um de nós (evangelistas) que se volte a um exagerado nacionalismo exclusivista, refletindo mesquinhez de uma criança mimada, que quer tudo para si, sem ter que repartir nada com ninguém, vai encontrar pela frente a “barriga de um peixe” tal como Jonas. Por que para o nosso Deus, ninguém está irremediavelmente perdido; do contrário, Jesus seria um fracasso.
Você não pode fugir da incumbência que lhe foi reservada (por ser um filho levado ao Pai por Jesus). Pelo contrário, você será forçado a encontrar-se consigo mesmo e com Deus.
Toda experiência acontece em volta a uma angústia mortal, por isto tememos os novos caminhos, chamados. Desse modo, ao recusarmos nossos destinos, encontramos tempos de inércia onde tudo parece resistir aos nossos projetos de vida, nada funciona, nada dar certo, tudo fica contrário, ficamos sem saber como agir, preso sem saída dentro de alguma coisa – no ventre de alguma coisa – engolido pelo sofrimento de um coração que está fechado.
Só o louvor pode mudar, libertar; fazer você dar novamente fruto. Louvar é melhor que orar, pois quando louvamos alem de estarmos orando ainda estamos adorando.
Mesmo que você não entenda e/ou tenha despeito, louve ore e adore, e mova teus pés para aquilo que o Senhor te chamou e verá o resultado (formidável) em tua vida.
Aceite a idéia de que Deus, Jesus, o Espírito Santo, a igreja, sua família e até mesmo o seu matrimônio, não é bom só para você, mas principalmente para os outros também.
Portanto se algo está muito difícil em sua vida, medite, submeta seus afazeres a um exame interior; pense, pois Deus pode está lhe dando uma lição, para que se confronte e se questione diante do seu próprio egoísmo e te restabeleça a dignidade de filho. (Lc 15,25-32)

(Luiz Clédio)
Dezembro/2007

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