Eu pensava que trucidamento (o do menino João Hélio) era coisa do mundo. Entretanto vi que estava redondamente enganado.
Um caso de emenda pior que o soneto (a punição do Wagner), fez-me ver que na igreja também há trucidamento acontecendo deixando qualquer um perplexo.
Confesso que não dar para entender. Intuitivamente, não me parece fazer sentido, que em nome da honra do desportista que praticava uma partida de futebol de igual para igual, onde as finalidades todos sabem, é a disputa corpo-a-corpo pelo troféu do gol. E em um momento qualquer um fere o outro pela razão desesperada da disputa onde o melhor é o maior, onde a lei é do mais forte e foi assim que os ensinaram e permitiram quando formalizaram ministério desportista entre irmão, cujo dogma era amar sem ser amado. Perdoar sem ser perdoado, trucidando essa nobre lei e as substituindo pelas dos gregos olímpicos. Venha impedir um adorador de louvar o seu Deus com seus dons e talentos inéditos.
Ganha o ministério de esporte – perde o ministério de louvor
Ganha o esporte à hora da justiça – perde a misericórdia de Jesus pelos perdidos em suas emoções
Ganha a lei – perde a ponderação do perdão
Ganha a teologia – perde a caridade
Ganha as astúcias do Satanás – perde o consolo do Espírito Santo
Ganha o campeonato da igreja – perde a celebração do louvor no culto
Ganha o conselho julgador – perde os membros da igreja que não foram chamados
Ganha a honra administrativa da igreja – perde a igreja a honra do pastor/pai
Só em um quesito a questão se iguala: é quando a equipe de louvor perde um adorador, os membros da igreja fazem silêncio de desprezo (não dizem, nem sim nem não), e ao mesmo tempo um pai perde a paz na família.
Foi isto que o pastor Eliezer nos ensinou? A mim não foi.
Convoco a igreja a se manifestar e pedir o cancelamento desta penosa e absurda punição. Que ela seja revista na seguinte forma:
O esporte sofreu uma agressão, que seja o agressor punido dentro do mundo do esporte, como é de costume.
Pois um adorador só pode ser impedido de louvar se ele estiver em pecado. O que não é o caso.
E até mesmo sua punição no desporto tem lá suas duvidas, visto que ele pediu perdão e perdão é obrigação de cristão de dar e pedir. E já que o desporto da igreja não é alicerçado pela CBF mais pelas ordens da PIB, não vejo mais nada a comentar.

E para os que estão na dúvida, favor ler Eclesiastes 10: 8.

Luiz Clédio Monteiro Filho
Membro da PIB
Fev 28/2007

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